#OSistemaÉLímbico
Somos todos conservadores, mas alguns têm amígdalas maiores do que outros
Em setembro, uma pesquisa publicada na revista iScience confirmou as relações entre a orientação política e a estrutura cerebral dos participantes. O pesquisador grego Diamantis Petropoulos Pétalas replicou, na Universidade de Amsterdam, uma investigação com 90 universitários, realizada no ano de 2011 no Reino Unido, que demonstrou que a amígdala dos conservadores era ligeiramente maior do que a dos liberais.
Segundo Petropoulos, o estudo revisitou “as descobertas originais, com uma amostra holandesa maior [aproximadamente 900 pessoas], mais diversa e representativa” e, por ter sido realizado nos Países Baixos, pôde avaliar um sistema multipartidário e amplo em comparação ao cenário do Reino Unido, que tem um sistema bipartidário.
O pesquisador faz parte de um grupo interdisciplinar de estudos, o Hot Politics Lab, que concilia análises fisiológicas, emocionais e linguísticas para compreender tópicos políticos como o populismo, a polarização e as estratégias partidárias. Trata-se de um campo de estudo que tem prosperado: a neuropolítica.