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O herdeiro de Graciliano Ramos encontrou uma nova profissão para Lula
No começo do ano, Ricardo Ramos Filho, representante dos direitos autorais de Graciliano Ramos, saiu disparando contra a legislação brasileira a respeito do assunto do copyright. O herdeiro acusava a lei que tornava em domínio público a publicação da obra do avô - autor, entre outros, de Vidas Secas e Memórias do Cárcere, clássicos da literatura brasileira.
Para Ramos Filho, era um abuso que as editoras, agora, poderiam publicar os livros do avô sem que ele, herdeiro, tivesse controle do que seria publicado. Claro: essa reclamação não tinha nada a ver com o fato de que, a partir de janeiro deste ano, os direitos deixaram de ser recolhidos para ele e para sua família.
As editoras Todavia e Companhia das Letras, além da Record (a oficial de Graciliano), estão aí superlotando as livrarias com os clássicos do autor – e Ricardo Ramos continuou reclamando, na Veja, no Estadão, e onde mais pudesse falar.