Quem não se lembra do supremos-ministros batendo boca ao vivo na TV Justiça? Antes de Bolsonaro, eles se engalfinhavam no plenário da Corte. Barroso chegou a dizer que Gilmar Mendes era uma “mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia”.
No julgamento que pôs fim à Lava Jato, o mesmo Barroso discutiu com o então ministro Lewandowski sobre a ilicitude das mensagens do hacker de Araraquara e arrematou: “para vossa excelência, o crime compensa”.
Antes de se aposentar, e aposentar moralmente Lewandowski, Joaquim Barbosa acusou o colega de fazer “chicanas jurídicas” para salvar a pele dos amigos petistas no caso do Mensalão.
Mas todas as desavenças ficaram para trás. Hoje a Corte está pacificada.