Simone Weil, na década de 40, escreveu suas notas pela supressão geral dos partidos políticos. Para ela, os partidos são apenas máquinas de paixões coletivas. As pessoas começam a penhorar suas individualidades em nome de um grupo, de uma causa, de uma ideologia. Assim, embarcando no fanatismo ideológico partidário, o indivíduo abre mão da razão, das suas convicções e crenças para sustentar uma visão monolítica de mundo. Ainda pior: oprimido por um sentimento de solidariedade, tornar-se até incapaz de censurar atos desonestos. É o que vimos entre petistas que perdoaram a roubalheira do mensalão e do petrolão. E o que estamos vendo com os bolsonaristas que tentam justificar uma tentativa de golpe de Estado.
© 2024 Não é Imprensa
Substack é o lar da grande cultura