#PassaBoiPassaBoiada
Tofolli escancara a porteira da impunidade, anulando o processo de Alberto Youseff, o doleiro oficial dos quadrilheiros petistas
Estado Democrático de Direito. Sujeito oculto no país das anulações.
Depois de passar por anões do orçamento, juiz lalau, sanguessugas, mensalão e petrolão, chegamos ao cume das técnicas de lavagem de dinheiro.
Em 1999, o doleiro Alberto Youssef iniciava a sua carreira no escândalo da Comurb. Escamoteava o dinheiro desviado de obras públicas de Londrina, no Paraná. Foi onde conheceu José Janene (PP) e Paulo Bernardo (PT), que mais tarde viriam trabalhar juntos na era do Mensalão. Antes, fizeram uma sociedade no caso do Banestado: Youssef criou um esquema de envio de remessas ilegais para o exterior.
Os criminosos vão se aperfeiçoando na arte de roubar. E a meritocracia fez o resto: reuniu todos eles para formar o maior escândalo de corrupção da história do país.
José Janene foi o principal operador do mensalão e contou com a ajuda de Youssef para, novamente, escamotear o dinheiro roubado para empresas de fachada. A eles se juntaram o primeiro escalão do Partido dos Trabalhadores: José Genuíno, Delúbio Soares, o saudoso Silvinho Land Rover e o obsoleto José Dirceu.
Todo mundo sabe essas histórias de cor. E também como todas elas acabam:
Segundo a matéria do epicentro da cultura diletante, o supremo ministro continua utilizando provas ilegais para justificar a anulação de processos inteiros:
“Toffoli concentrou sua decisão nas mensagens obtidas pela Operação Spoofing (que investigou os responsáveis por hackear e vazar conversas de procuradores) para afirmar que houve parcialidade nas medidas contra Youssef”.
É mais ou menos uma variável do que fazia Youssef. Pegava a grana de origem ilícita e, com uns cambalachos e umas maracutaias, fazia a grana sair limpinha do outro lado, aparentemente lícita.
O supremo ministro pegou as mensagens do hacker de Pindamonhangaba, popularizadas pelo Verdevaldo, passou-as pelo processo burocrático de uma perícia inócua, legitimando-as para o uso indiscriminado da impunidade.
Porque no Brasil o crime sempre compensa.
Diogo, dá um desânimo…
Me sinto um lixo, enquanto cidadão brasileiro vendo isso.
Essa cleptocracia, liderada pelo Ladrão-Mor também me dá engulhos.
E ver a ‘impren$a e a academia validar, só piora o mal estar.
Tamos fo4idos mesmo…