Nesse mês de fevereiro, completaram-se 28 anos desde a morte de Paulo Francis.
Paulo Francis falou uma verdade sobre a Petrobras e sofreu uma punição severa que pode ter contribuído para adiantar a sua morte.
A professora de Direito Internacional, Maristela Basso, escreveu em 2014:
Francis não tinha provas. Jornalistas geralmente não as têm. Suas fontes são, em geral, secretas. Elas dizem o que sabem, vivem e veem, e por temerem por suas vidas preferem ficar no anonimato. Nesses casos estamos diante das chamadas “provas diabólicas”: excessivamente difíceis de serem produzidas. A credibilidade de Francis e a solidez do programa deveriam ser suficientes para dar sustentação à denúncia e justificar a investigação no Brasil. [...]