#PedroCardosoNãoÉMaisBranco
O eterno Agostinho Carrara afirma ter feito um movimento em direção à igualdade
Pedro Cardoso não tem amigos.
O ator, dublê de escritor, que ficou eternizado na imaginação dos brasileiros como o bonachão Agustinho Carrara decidiu ser mais ousado que a indumentária escalafobética de um dos personagens mais queridos da TV brasileira.
O estagiário não tem palavras para apresentar a bizarrice, de modo que vai recorrer ao texto da Folha de S.Paulo, veículo para o qual Cardoso, que é primo distante de FHC, concedeu uma entrevista à jornalista Fernanda Mena recentemente.
Os primeiros parágrafos até que tentam dar um tom de seriedade, mas o constrangimento é inevitável:
Pedro Cardoso escolheu não ser um homem branco. "Eu me insurgi", afirma. "Me fiz diferente do que estaria condenado a ser pelo lugar na sociedade e no tempo que me coube existir neste mundo".
O ator admite que não é possível subverter a própria biologia, mas, sim, a cultura. E, ao se reconhecer como parte da branquitude, resolveu se rebelar contra ela.
O leitor e a leitora de NEIM não estão enganados. Pedro Cardoso escolheu não ser mais um homem branco.