Naquele domingo de carnaval parece que algo muito maior que um cone foi atingido. O ego do Allard parece estar dolorido até hoje.
O cara está num gerenciamento de crise de imagem que vai desde trancar os perfis do Cidade Matarazzo até encomendar matéria para tentar se propagar como algo diferente do que foi exposto.
Mas convenhamos, ele gastou uns cartuchos à toa nessa.
Primeiro porque enquanto ele foi exposto para milhões de pessoas em veículos de massa, o blog que arrumaram pra ele se propagar nem é muito popular. Tanto é que vocês só sabem disso porque eu estou falando aqui agora.
Segundo porque as coisas que ele mesmo fala sobre si na matéria não ajudaram muito. Deixa bem claro o narcisismo e a incoerência do sujeito.
Separei alguns trechos desse publipost matéria jornalística que achei interessante. Acho que vocês também vão se divertir com isso:
Ahhahahahaha!
O cara vai acabar com a pobreza no mundo. E eu consigo ver como daqui da minha janela: fazendo empreendimento de luxo apenas para o desfrute de milionários da elite financeira global.
Eu tenho muito medo e desprezo por quem vai salvar o mundo. As piores pessoas registradas nos livros de histórias foram justamente aquelas que iam salvar o mundo.
Como disse Millor Fernandes: Eu desconfio de todo ideólogo que lucra com a sua ideologia. E Allard lucra MUITO com isso.
Mas podemos deixar as ideologias de lado e podemos falar apenas do pragmatismo do mundo real.
O que é mais difícil? Salvar o mundo ou arrumar uma rua?
Apenas nessa semana o cara estourou duas vezes a tubulação de gás da rua e colocou centenas de pessoas em risco. Quando o bombeiro veio socorrer teve dificuldades de entrar e precisou usar a contra-mão pra sair. Tudo isso está registrado AQUI.
Hoje, as pessoas que habitam o mundo que ele diz salvar, tem dificuldades para chegar em hospitais ou sair pra trabalhar porque ele roubou uma mão da rua para usa-la como corredor para clientes ricos e como doca particular.
Esse pessoal que vai salvar a humanidade sempre sacrifica seres-humanos pelo caminho.
Essa aqui tá engraçada também:
Amigo pobre que me lê: convido você para entrar no Rosewood ou nas propriedades do Cidade Matarazzo. Apareça lá, diga que você é igual a todas as outras pessoas ricas que estão lá e aproveite o empreendimento da maneira que desejar. Quando a sua conta chegar diga que isso ficará a encargo do Allard, afinal ele tem um propósito de conexão com a humanidade muito claro.
Como eu disse AQUI, o cara é um colonizador europeu com discurso de maconheiro do grêmio estudantil da USP.
A regeneração funciona assim: ele vem pro Brasil, dá uns espelhinhos pros índios e fica com todo o ouro só pra ele. Ele regenera a própria conta e o próprio ego e degenera a dignidade e paz dos vizinhos.
Essa aqui é muito boa, veja:
É bom aqui que ele confessa tudo que temos denunciado.
Não respeita lei do psiu, não respeita o direito de ir e vir, não respeita as regras de espaço público e por isso o usa como se fosse a sua área privada.
Todo mundo que se orgulha de não respeitar as regras gosta de impor a suas próprias regras para que todos as respeitem.
E foi justamente aqui que o impasse todo começou.
Allard não respeita as regras. E eu não respeito as regras dele.
Funciona assim: Se ele desrespeitar a regra na porta da minha casa, eu chuto as regras dele.
Da onde eu venho quem não respeita não precisa ser respeitado.
Allard tem uma reputação a zelar. Eu não tenho reputação nenhuma.
Se Allard brinca de dizer que vai salvar os pobres eu sou um pobre que se salvou sozinho. Se ele veio da França. Eu vim de Santo André. Se ele saiu da França pra desrespeitar regras, eu saí de um cortiço onde quem desrespeitava os vizinhos acabava muito mal.
Sem dúvidas eu sou um elemento estranho nessa rua. Eu sou a pessoa errada, na rua e na hora errada. O meu berço não me deu etiqueta o suficiente para morar em frente um complexo tão chic. E é por isso que Allard deveria desrespeitar as regras com as negas dele, e não em frente a minha casa.
Como eu já identifiquei, o cara realmente tem complexo de Napoleão. Acha que vai salvar o mundo, sai invadindo o espaço dos outros e usa essa balela politicamente correta para justificar a destruição que deixa pelo caminho. O interessante para ele seria entender o que aconteceu com Napoleão no final.
Se Allard entende que é Napoleão, eu vou entender que a minha rua é Waterloo.
A propósito, queremos a mão da nossa rua de volta.
Muitos europeus acham que aqui é a casa da sogra. É o espírito colonizador.
Bora convidar a galera da Cracolândia pra dar um passeio no Hotel Rosewood?