Antonio Prata é colunista da Folha de S.Paulo há mais de dez anos. Antes disso, escreveu para o Estado de S.Paulo e é autor de algumas coletâneas de crônicas (pela editora 34 e pela Companhia das Letras). Sempre foi saudado como herdeiro legítimo da crônica brasileira, gênero que trafega entre o jornalismo e a literatura. No século XX, nomes como Rubem Braga, Antonio Maria e José Carlos Oliveira colocaram a crônica em outro nível, tratando assuntos sérios com leveza. No século XXI, Prata faz da crônica uma plataforma para dispersar a atenção do público quando algo grave acontece.
O estagiário do NEIM cometeu a reflexão, demasiadamente séria, ao folhear a edição de hoje da Folha e encontrar a crônica de Prata, que começa assim: