#PrerrogativasDoFurto

O filme do Eduardo Appio roubando champanhe já estreou. Pegue a pipoca

Eduardo Appio, o homem ungido pela intelligentzia jurídica e pela imprensa lulista, o herói dos prerrogativistas, foi filmado furtando uma garrafa de champanhe.

Mas ele culpou Bolsonaro…

Segundo a Veja, ele disse que “não é coincidência isso tudo acontecer numa cidade onde todo mundo é Bolsonaro, onde todo mundo vota na direita, na extrema direita. Muita gente acha que eu sou uma espécie de representante da esquerda, o que não é verdade. O delegado, inclusive, é candidato a deputado pelo PL... Esses vídeos foram manipulados, foram fraudados pela política de Santa Catarina, são fake news...”.

O não esquerdista que usava o login Lul22. Aquele que ligou para o filho de um desembargador fingindo ser funcionário do RH. Aquele que veio ao mundo para limpar a 13ª Vara de Curitiba e desmascarar a Lava Jato.

Tantas entrevistas em que ele prometia escancarar esquemas com palavras, muitas palavras. Agora sabemos que talvez fosse tudo ressentimento, porque, aparentemente, ele nem levou o suficiente para bancar o champanhe de R$ 500.

Ele escreveu um artigo para a Revista Fórum para responder à “coação” de Moro. Disse que Moro é um difamador contumaz e depois descascou várias difamações contra Moro. Começou o texto assim: “O exemplo que Cristo nos ensinou recomenda dar a outra face quando somos agredidos, gratuitamente, em nossa vida privada. Sergio Moro agrediu a mim e minha família sem necessidade.” Necessidade real é a de roubar champanhe. É um cristão, o sujeito.

Depois de muito palestrar sobre ética na magistratura, ser defendido por Kakay nas redes e tratado como mártir, Appio recorreu ao STF quando a casa quase caiu. E lá estava Dias Toffoli. O ministro - das caronas suspeitas em jatinhos mais do que suspeitos - anulou a suspeição de Appio e trancou o processo disciplinar, dizendo que as acusações eram meras assunções.

Appio foi o mascote do grupo Prerrogativas. Ganhou jantares, lives e notas de desagravo. Juravam que ele era perseguido por ser técnico e imparcial. Será que já tem nota de defesa do Prerrô para esse vídeo?

E Gleisi Hoffmann? A presidente do PT disse que o trote do Lul22 era uma armação dos remanescentes da Lava Jato. O que ela dirá do champanhe? Talvez diga que ele apenas viu a garrafa e pegou. Justiça social etílica.

Quem disser o contrário está apenas perseguindo, com assunções, um homem de reputação inquestionável.