Dizem que no Brasil existem duas classes de trabalhadores. Os celetistas e meizistas, que costumam vender o almoço para comprar a janta. E os extraordinários do funcionalismo público, que vivem atrás de reajustes, licenças-prêmio e gratificações adicionais.
Os políticos e supremos magistrados estão numa outra categoria do ser. Não são trabalhadores, mas proprietários de feudos estatais compostos por incontáveis assessores, frota de automóveis sempre à disposição e verbas indenizatórias que ajudam nos gastos de viagens internacionais para discutir o futuro do Brasil num evento da Ong do Dória, e até mesmo viver uma experiência inesquecível no fantástico mundo do gilmarpalooza.