“Tã-tammm”, as trombetas do apocalipse foram tocadas. "O fim está próximo" anuncia o ex-Oráculo de Ipanema perambulando pelas ruas de Veneza. Não o fim do mundo, claro, mas o fim do NEIM. Como disse algum filósofo por aí, toda morte é, de alguma maneira, o fim de um mundo. A morte do NEIM será o fim de uma bolha. Quando e como irá acontecer, ninguém ainda sabe.
Até lá, espero continuar escrevendo aqui para escapar da crise existencial que me assola fora da bolha. Meu trabalho real é monótono, aborrecido, mas paga todos os boletos. Nos dias de hoje, só podem se dar ao luxo de escrever aqueles que não vivem da escrita. Sim, é paradoxal. Mainardi, que alcançou fama numa época em que a imprensa ainda rendia dinheiro, é uma notória exceção.