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O professor da UERJ descobriu uma teoria à la carte para justificar o nazipetismo

João Cezar de Castro Rocha gosta de fazer análises literárias da realidade política. Ele só fala bobagem. Mas sempre com uma paixão comovedora.

No vídeo abaixo ele vai, aos trancos e barrancos, tromboneando suas insanidades em si bemol. Ele se emociona. Vai se exaltando até chegar numa espécie de epifania da estupidez. E fica alegre, até meio surpreso, por ter descoberto uma teoria à la carte para justificar as declarações antissemitas do PT.

João Cezar fez uma leitura obtusa da Bíblia e descobriu uma coisa trivial chamada Teologia do Domínio. Agora ele acha que pode juntar as duas coisas para explicar todos os mistérios entre o céu e a terra, do ET de Varginha ao buraco na camada de ozônio.

Anteontem ele achava que podia explicar tudo a partir do ORVIL, aquele compilado de textos exóticos organizado pelas viúvas do Golpe de 64. Amanhã pode ser que João Cezar tenha outra epifania e ressurja com mais uma tese holística para tentar explicar todos os segredos do mundo.

Mas há algo muito peculiar na visão apocalíptica de João Cezar, para além da monotonia expressa nos olhares dos apresentadores. Ele está tão perdido nesse rolê que nem percebe que a sua tese holística também serviria para explicar o próprio PT, que nasceu dentro da Igreja Católica, a partir de uma releitura essencialmente política da Bíblia feita pelos teólogos da libertação.