#QuemConfiaEmMusk?
O discurso libertário de Musk revelou-se performático, utilitário — uma alavanca para expandir influência, e não um projeto político coerente.
Durante algum tempo, parte da direita — especialmente aquela sedenta por uma redenção tecnológica — viu em Elon Musk um improvável salvador da liberdade de expressão. Ao comprar o Twitter e prometer o fim do regime woke, o bilionário foi recebido como um Moisés do Vale do Silício. A ilusão não durou muito.
Com a troca de nome para “X” e a nomeação da globalista Linda Yaccarino para a chefia da empresa, Musk não apenas abandonou a retórica libertária como a trocou por uma moderação corporativa clássica, bem alinhada com as exigências do mercado publicitário global e da agenda ESG. Yaccarino — ligada a fóruns internacionais, ONGs progressistas e mecanismos de “segurança de marca” — fez exatamente o que se esperava de alguém com esse perfil, apenas com uma nova roupagem: reinstalou filtros ideológicos, sabotou o Substack, firmou parcerias com agências de “checagem” e restaurou o velho sistema de censura, agora com verniz privatista. Com eufemismos como "redução de alcance".