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Fraude, farsa e fulanização: cada um dos Três Poderes se reveza para harmonizar as suas competências e fazer o Brasil afundar cada vez mais

A República que de três efes se compõe. Fraude no Executivo. Farsa no Legislativo. Fulanização no Judiciário.

Em nossa Santa Trindade Cívica, a censura não é censura. Golpe não é golpe. Ódio não é ódio. Guilhotina não é guilhotina. Mentira não é mentira. Ativismo judicial, também, não é ativismo...

A decisão de Alexandre de Moraes sobre o IOF, que todos dizem ter sido tão bem aceita pelo congresso e pelo governo, foi descrita pelo Taxad como uma forma de delimitar constitucionalmente até que ponto cada Poder pode ir.

É curioso que Alexandre de Moraes faça isso avançando os limites que a Constituição impõe para o ilimitado The Supremes. Supremes podem. Afinal, presidentes e parlamentares passam e a Corte fica. Embora uns demorem mais para passar, nenhuma realeza será tão longeva quanto a de Gilmar Mendes, o supremo Supreme.