#RevoluçãoCulturalSilenciosa
O ativismo político transformou as universidades em laboratórios ideológicos e as salas de aula em trincheiras
A revolução perdeu a guerra das ruas. Guardou o coquetel Molotov, trocou a boina por um blazer e foi disputar o controle do discurso nas universidades e redações. Trata-se, hoje, de uma revolução semântica. Christopher F. Rufo, jornalista investigativo e pesquisador do Manhattan Institute, tornou-se uma pedra no sapato dos progressistas woke. Em Revolução Cultural Silenciosa: Como a esquerda radical assumiu o controle de todas as instituições (2024, Editora Avis Raras), ele mostra como o método mudou, quem está por trás dessa transformação e quais espaços já foram conquistados.
Rufo investigada cada passo dos teóricos que pavimentaram esse caminho. Herbert Marcuse, filósofo alemão da Escola de Frankfurt, mudou a chave da teoria da revolução para a ideia de "libertação". Ele ampliou o conceito de opressão para os níveis da cultura e a sexualidade, e trocou a luta de classes pela crítica total ao estilo de vida ocidental.