Abriram um clube em frente a minha casa. Toda noite eles colocam o som na talo e ficam jogando funk e música alta na janela da minha casa. Na última quinta, cheguei cansado do trabalho. Quando deu meia-noite, o som estava muito alto novamente e resolvi ir reclamar pessoalmente.
Num joguinho passivo-agressivo de milenial mimado, a grande solução que a gerência encontrou para o problema foi dizer que, ao ir reclamar que a música estava alta, eu estava desrespeitando aquele ambiente e deveria me retirar.
Eu expliquei para eles que o desrespeito é jogar som alto na sua casa num dia de semana em plena meia-noite.
A gerente lacrimejou e chorou com essa minha indelicadeza. Juro.
Esse é o tipo local que se declara inclusivo enquanto cobra 100 reais o X-Burger.
Já faz parte dos meus planos aparecer lá cheio de mendigos e filmar, para, assim, descobrirmos quão inclusivo de fato é esse clube, que diz se preocupar tanto com o bem-estar do mundo, mas transforma a vida dos seus vizinhos em um inferno.
Isso me lembra os santos de Hollywood. É aquele povo super do bem e polido, que não suporta ver uma piadinha em um filme e enchem tudo de ladainha politicamente correta. Enquanto isso, no mundo real, é só sacanagem das bravas.
São P. Diddy, o padroeiro dos santinhos de Hollywood.
Essa coisa de inclusão é demagogia pura, inclusão é só respeito, o resto é merda!
E essa merda de som na madrugada, durante a semana, é pra quem não trabalha!
Porrada neles, Danilo! Sua ideia é ótima! Adorei!
Passei por esse problema e levou uns dois anos pra ser resolvido,no meio disso teve até o dono do bar ,que coloca música no talo, chutando meu portão à uma da madrugada porque tomou uma multa da prefeitura. O brasileiro quando está se divertindo não dá a mínima pro seu semelhante.Foda-se se você tem criança pequena. Foda-se se tem idoso quwrendo dormir. Foda-se se tem trabalhador que acorda às 5 da manhã tentando descansar.