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Conheça o "amigo do amigo" do deus de Diogo Mainardi

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Martim Vasques da Cunha
fev 12, 2024
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Enquanto vocês se esbaldam no Carnaval tupiniquim, vamos voltar a um outro tipo de folia - a veneziana, da qual nosso doge maior neste site escapou por uns dias - e vejamos este soneto de Pietro Aretino, talvez o homem da Renascença Italiana por excelência:

“Abre as coxas a fim de eu poder bem
Ver-te da cona e cu o belo viso.
Cu de fazer completo o paraíso!
Cona que põe-me o sangue num vaivém!

Enquanto eu vos cortejo, eis que me vem
Capricho de beijar-vos de improviso
E pareço mais belo que Narciso
No espelho que o meu pau alegre tem.

Ah! ribalda, ribalda, já no leito!
Vejo-te, puta: fica preparada
Que hei de romper-te as costelas do peito.

Vou enrabar-te, velha engalicada!
E para este prazer arquiperfeito
Eu descerei num poço sem aguada.

À abelha não agrada
Mais a flor quanto a mim um nobre nabo:
Mal o provei e toda já me acabo.”

[Tradução de José Paulo Paes]

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