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O Demolidor de Frank Miller e Klaus Janson

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Vicente Renner
ago 30, 2024
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Daredevil #191, “Roulette” [“Roleta-russa”]

Daredevil #191 parece um gibi muito muito diferente dos que lhe antecederam. A própria capa, em que as formas da cidade são sugeridas pela hachura, lembra muito mais Ronin [o próximo trabalho de Miller] do que as capas anteriores da série:

O Demolidor de Frank Miller e Klaus Janson - Daredevil #191

Abrindo o gibi, você logo percebe que o arte-finalista dessa edição é Terry Austin. O traço de Austin, par habitual de John Byrne, não é nem um pouco rabiscado. Ao contrário, é firme e bem definido: ele é quase um anti-Klaus Janson.

O Demolidor de Frank Miller e Klaus Janson - Roulette
Essa página é o “Aujourd’hui, maman est morte” dos quadrinhos? Talvez. [É sim]

A pesar disso, no entanto, Daredevil #191 opera com base na mesma lógica que Miller e Janson aplicaram ao longo de sua fase na revista.

Em “Roleta-russa”, o Demolidor visita um Mercenário vegetativo no hospital para confessar-lhe um dilema pessoal. Depois de se deparar com a história de uma criança fascinada pelo Demolidor, ele não sabe sua atuação como super-herói causa mais bem do que mal.

A história sugere que aquela visita não é literal: o Demolidor esteja apenas imaginando a conversa com o Mercenário. Essa visita é uma encenação imaginária de sua confissão. 

Isso nos é sugerido de pelo menos duas formas.

A primeira delas é relativa à forma. Assim, o Demolidor não fala com o Mercenário. O texto da história, um monólogo, é inteiramente apresentado através de textos de apoio. Esse é o recurso que Miller utilizou, ao longo da série, para apresentar reflexões internas. O desenho, ainda, nos apresenta dois personagens flutuando no nada: não existe uma sala de hospital desenhada para ancorá-los na realidade.

O Demolidor de Frank Miller e Klaus Janson

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