#SempreFrancis
O fantasma do jornalista mais influente que o Brasil já teve continua entre nós
Passo meu tempo mendigando assinaturas para este site. É o saldo de trinta e cinco anos de gloriosa carreira no jornalismo.
Agora o homem-sanduíche de Veneza vai tentar empurrar-lhe outro produto: o Manhattan Connection. Se não quiser assistir ao programa inteiro, não importa: pule diretamente para o último bloco, que é dedicado a Paulo Francis. Todos os domingos, até 4 de fevereiro, aniversário de sua morte, vamos falar sobre ele. Melhor ainda: vamos exibir trechos de seus programas e depoimentos daqueles que trabalharam com ele.
Minha longa carreira no jornalismo vai se encerrar com este site e com a temporada final do Manhattan Connection. Apesar de ter me tornado um pedinte - uma esmola, pelo amor de Deus - não posso me queixar: tive a sorte conviver com Paulo Francis por nove anos - em Nova York, em São Paulo, em Paris e, claro, em Veneza. O saldo nem é tão ruim assim.
35 anos de jornalismo e passou por vários governos se comportando da mesma maneira. Quantos não ficaram pelo caminho chafurdando na lama do adesismo e da propaganda? Faz a lista... Eu acompanho a cena de perto a menos de 20 e posso fazer um lista longa. Imagina quem viveu o jornalismo por dentro. 35 anos na profissão e fez o bom combate, mas não deve se aposentar. Precisa continuar irritando muita gente ainda com todas as benesses da idade, se é que há.
Você é o que dá mais ibope ao programa segundo o Lucas , mas é o que tem menos espaço.