O vídeo do Felca sobre as redes de exploração de crianças expõe a habitual falta de ação das autoridades, mas o silêncio da mídia revela uma falta de interesse constrangedora
A tentativa de assassinato de um PM que perseguia um “suspeito” na comunidade de Paraisópolis mostra , com especial nitidez, a falência total do Estado brasileiro e de nossa sociedade.
É verdade que houve uma falha no protocolo de atuação do PM. Não se deve entrar numa comunidade perseguindo um suspeito sozinho. Sem apoio, a chance de ser surpreendido, como foi, é maior. Mas isso aconteceu no calor do momento. Não que justifique
Mas tudo que vem a seguir, revela a total falência da nossa sociedade.
Ao abordar o “suspeito”, o PM tentou, de todas as maneiras, controlar o cidadão sem o uso da força excessiva, tão criticada pelas pessoas que desenvolvem suas teorias nos sofás e bares da Vila Madalena e Jardins e nos bancos das universidades públicas.
As pessoas da comunidade que assitiram ao episódio, tiveram 2 tipos de reação.
Indiferença ou, pior, julgaram o policial e argumentaram em favor de um cidadão que estava fugindo da PM e portando uma arma.
Um cidadão fala para o PM largar o suspeito pois seria trabalhador e pai de família…. Outro convocou os cidadãos a livrar o suspeito do PM que tentava o prender e o estava seguindo desde o assalto praticado.
Luta corporal. Duas pessoas contra o PM. Um armado!!! E ninguém avisou o PM que, ao sacar a arma para se defender ainda foi obrigado a ouvir “abaixa a arma que é pai de família….” Ou algo do gênero. O final todos sabemos. O “trabalhador” atirou no pescoço do PM que só não morreu por sorte.
Ao se confirmar a tentativa de assassinato, novamente 2 reações. Quem apoiou o bandido e o ajudou e incentivou a fugir, e quem simplesmente agiu com indiferença e não foi ajudar ao PM.
Vc consegue imaginar um parente seu que esteja trabalhando, seja alvejado e absolutamente ninguém se oferece a ajudar??? Seja por raiva da Instituição PM , falta de empatia ou por medo dos controladores da comunidade, pessoas simplesmente passaram reto por cidadão jovem ferido por arma de fogo. Salvo engano, isto também é crime de omissão de socorro.
Mas, pior que essa omissão in loco, foi a omissão da imprensa que noticiou com o desprezo e a desimportância usuais a ocorrência.
Se o policial tivesse atirado no “suspeito”, coisa que deveria ter feito naquela situação, a repercussão seria imensa.
Quantos Sakamotos et caterva não estariam na UOL criticando a violência policial e pedindo o fim da PM.
Não houve uma linha em defesa do policial. A vida jovem e parda de um PM, pelo jeito, não importa.
Não temos mais jeito mesmo. Que o PM se recupere bem. E que o país um dia tenha a capacidade de também se recuperar.
Infelizmente toda essa repercussão será utilizada por algum político como assunto para satisfazer seu gado eleitoral. Como bem lembrado pela autora do artigo, a Ilha de Marajó já foi esquecida. Serviu apenas para Damares utilizar como assunto na época da eleição. Resolvi dar um GOOGLE para procurar informações sobre a questão da Ilha de Marajó e encontrei esta noticia vinculada ao Senado Federal:
"A Comissão de Direitos Humanos (CDH) está na Ilha do Marajó, no Pará, para apurar o desaparecimento da menina Elisa Rodrigues, em 2023, e outras denúncias de tráfico de pessoas e exploração e abuso sexual infantil. A ação, chamada de Missão Marajó, foi proposta pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), presidente do colegiado, e conta com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB). Além de dar visibilidade ao caso Elisa, a diligência busca respostas concretas para a proteção de crianças e adolescentes da região."
Fonte: Agência Senado
Desde 2006 se sabe deste problema. Com todos os recursos que o Senado tem e até hoje parece que só sabem viajar para lá em busca de respostas.
Fica a pergunta. Damares quer resolver mesmo ou quer apenas utilizar este tema para tentar outro mandato ano que vem?
Quando o filme Sound of Freedon foi lançado, foi taxado de teoria da conspiração da extrema-direita. A mesma denúncia de Antônia Fontenelle sobre o mesmo influenciador foi excluída pela justiça. Agora, vêm com essa conversa de regulamentar as redes para defender as crianças. Conta outra.
Acredito muito que a principal causa do silêncio seja o envolvimento direto, como mencionado no artigo. Obviamente esse tipo de coisa deve ser denunciado, combatido e punido, mas o problema é esse governo de esquerda que temos se aproveitar dessa situação para aumentar o controle sobre todos nós.
O alvoroço passa longe de soluções reais e urgentes que combata a violência contra crianças e adolescentes. Nenhuma tragédia envolvendo crianças permanece na mídia por muito tempo. Isso quando aparece, quando o assunto consegue romper a pauta preferencialmente contra a violência feminina. A violência infantil nem sempre virá da Internet. Acredito que o perigo é ainda maior no entorno familiar e próximo da família. Nesse ambiente é impossível não perceber a aproximação do algoz. Pais e mães, principalmente, pois mantêm uma convivência diária e próxima. Não existe chance nenhum de um período não ser percebido por eles.
Por falar em silêncio que incomoda….
A tentativa de assassinato de um PM que perseguia um “suspeito” na comunidade de Paraisópolis mostra , com especial nitidez, a falência total do Estado brasileiro e de nossa sociedade.
É verdade que houve uma falha no protocolo de atuação do PM. Não se deve entrar numa comunidade perseguindo um suspeito sozinho. Sem apoio, a chance de ser surpreendido, como foi, é maior. Mas isso aconteceu no calor do momento. Não que justifique
Mas tudo que vem a seguir, revela a total falência da nossa sociedade.
Ao abordar o “suspeito”, o PM tentou, de todas as maneiras, controlar o cidadão sem o uso da força excessiva, tão criticada pelas pessoas que desenvolvem suas teorias nos sofás e bares da Vila Madalena e Jardins e nos bancos das universidades públicas.
As pessoas da comunidade que assitiram ao episódio, tiveram 2 tipos de reação.
Indiferença ou, pior, julgaram o policial e argumentaram em favor de um cidadão que estava fugindo da PM e portando uma arma.
Um cidadão fala para o PM largar o suspeito pois seria trabalhador e pai de família…. Outro convocou os cidadãos a livrar o suspeito do PM que tentava o prender e o estava seguindo desde o assalto praticado.
Luta corporal. Duas pessoas contra o PM. Um armado!!! E ninguém avisou o PM que, ao sacar a arma para se defender ainda foi obrigado a ouvir “abaixa a arma que é pai de família….” Ou algo do gênero. O final todos sabemos. O “trabalhador” atirou no pescoço do PM que só não morreu por sorte.
Ao se confirmar a tentativa de assassinato, novamente 2 reações. Quem apoiou o bandido e o ajudou e incentivou a fugir, e quem simplesmente agiu com indiferença e não foi ajudar ao PM.
Vc consegue imaginar um parente seu que esteja trabalhando, seja alvejado e absolutamente ninguém se oferece a ajudar??? Seja por raiva da Instituição PM , falta de empatia ou por medo dos controladores da comunidade, pessoas simplesmente passaram reto por cidadão jovem ferido por arma de fogo. Salvo engano, isto também é crime de omissão de socorro.
Mas, pior que essa omissão in loco, foi a omissão da imprensa que noticiou com o desprezo e a desimportância usuais a ocorrência.
Se o policial tivesse atirado no “suspeito”, coisa que deveria ter feito naquela situação, a repercussão seria imensa.
Quantos Sakamotos et caterva não estariam na UOL criticando a violência policial e pedindo o fim da PM.
Não houve uma linha em defesa do policial. A vida jovem e parda de um PM, pelo jeito, não importa.
Não temos mais jeito mesmo. Que o PM se recupere bem. E que o país um dia tenha a capacidade de também se recuperar.
Infelizmente toda essa repercussão será utilizada por algum político como assunto para satisfazer seu gado eleitoral. Como bem lembrado pela autora do artigo, a Ilha de Marajó já foi esquecida. Serviu apenas para Damares utilizar como assunto na época da eleição. Resolvi dar um GOOGLE para procurar informações sobre a questão da Ilha de Marajó e encontrei esta noticia vinculada ao Senado Federal:
https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2025/06/no-marajo-cdh-investiga-denuncias-de-trafico-humano-e-crianca-desaparecida
"A Comissão de Direitos Humanos (CDH) está na Ilha do Marajó, no Pará, para apurar o desaparecimento da menina Elisa Rodrigues, em 2023, e outras denúncias de tráfico de pessoas e exploração e abuso sexual infantil. A ação, chamada de Missão Marajó, foi proposta pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), presidente do colegiado, e conta com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB). Além de dar visibilidade ao caso Elisa, a diligência busca respostas concretas para a proteção de crianças e adolescentes da região."
Fonte: Agência Senado
Desde 2006 se sabe deste problema. Com todos os recursos que o Senado tem e até hoje parece que só sabem viajar para lá em busca de respostas.
Fica a pergunta. Damares quer resolver mesmo ou quer apenas utilizar este tema para tentar outro mandato ano que vem?
Quando o filme Sound of Freedon foi lançado, foi taxado de teoria da conspiração da extrema-direita. A mesma denúncia de Antônia Fontenelle sobre o mesmo influenciador foi excluída pela justiça. Agora, vêm com essa conversa de regulamentar as redes para defender as crianças. Conta outra.
Acredito muito que a principal causa do silêncio seja o envolvimento direto, como mencionado no artigo. Obviamente esse tipo de coisa deve ser denunciado, combatido e punido, mas o problema é esse governo de esquerda que temos se aproveitar dessa situação para aumentar o controle sobre todos nós.
O problema é que temos milhões de órfãos de pais vivos!
As redes sociais não vao assumir o papel de educadores desses órfãos.
Então, parem de enxugar gelo e cuidaem da educação dessas crianças-orfãs, com escola em tempo integral e professores preparados.
O alvoroço passa longe de soluções reais e urgentes que combata a violência contra crianças e adolescentes. Nenhuma tragédia envolvendo crianças permanece na mídia por muito tempo. Isso quando aparece, quando o assunto consegue romper a pauta preferencialmente contra a violência feminina. A violência infantil nem sempre virá da Internet. Acredito que o perigo é ainda maior no entorno familiar e próximo da família. Nesse ambiente é impossível não perceber a aproximação do algoz. Pais e mães, principalmente, pois mantêm uma convivência diária e próxima. Não existe chance nenhum de um período não ser percebido por eles.
Perfeito!