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"O dia do gafanhoto e Miss Lonelyhearts", de Nathanael West

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Vivian Schlesinger
fev 17, 2025
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PARTE I

Nathan Wallenstein Weinstein desafiou todas as verdades que o destino propôs. Trocou o sobrenome eminentemente europeu que recebeu de seus pais por West, como viria a ser conhecido, que encerra em si o espírito americano de independência. Cresceu em New York, mas aos 30 anos mudou-se para o outro extremo do país, Los Angeles. Era autor de contos e romances, mas ganhava a vida como roteirista. Sua carreira mostrou-se igualmente contraditória: o período mais fértil foi patrocinado pela indústria do cinema, mundo de cenários que ele habilmente derrubou com sua prosa.

Seus dois maiores romances, Miss Lonelyhearts e O dia do gafanhoto, tratam da mais profunda angústia existencial, cada um em uma cidade ícone dos Estados Unidos: New York e Los Angeles, respectivamente. O primeiro, lançado em 1933 - no meio da Grande Depressão - trata de um jovem escritor cujo nome nunca é revelado. Trabalha como colunista de conselhos de um jornal, o New York Post-Dispatch, mas é atormentado pelas cartas que recebe. Parece pouco, mas para Harold Bloom, um dos maiores críticos literários de todos os tempos, considerava esse seu romance moderno favorito. Logo de início o narrador mostra as cartas:

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