Há uma patologia típica de civilizações em declínio: a ilusão de que princípios nobres bastam para conter predadores. O Ocidente, afogado em sua retórica universalista, segue tratando o livre-comércio como dogma iluminista — enquanto a China o enxerga como oportunidade assimétrica. Para Pequim, é campo de batalha; para Washington, simulação de boas intenções. Enquanto isso, a Europa assina memorandos e redige relatórios com zelo sacerdotal, como se a burocracia fosse antídoto para o revisionismo autoritário.
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