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Pesquisadores de Santa Catarina dizem que homenagearam Lula dando seu nome a um sapo minúsculo, laranja e venenoso. Agora, o Sapo Barbudo é um fato biológico

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João Falstaff
dez 13, 2025
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É preciso reconhecer o brilhantismo da nossa academia. Movidos por um senso de oportunidade biológico, sociológico, antropológico e artístico, os pesquisadores que batizaram o novo sapo catarinense de Brachycephalus lulai, o B. Lulai, não cometeram um ato de vassalagem, mas de justiça histórica.

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Com uma caneta de ouro, deram rigor científico à profecia de Leonel Brizola e fizeram o que sociologia nenhuma jamais conseguiu fazer. O sapo barbudo deixa, assim, de ser uma ofensa política para se tornar um fato biológico. Validar as teses de Brizola sob o pretexto de homenagear Lula é uma manobra intelectual de uma sofisticação que merece nossos aplausos.

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João Falstaff
João Falstaff é um falstaffianista, autoproclamado incorrespondente do NEIM em Brasília, a cidade que também “de dois efes se compõe”, como a Bahia no poema de Gregório de Matos.
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