O golpe de Arthur Lira para aniquilar as delações premiadas vai ser aprovado, claro. Porque interessa a todos os quadrilheiros - dentro e fora do Congresso Nacional.
Pelas contas da Folha de S. Paulo, 13 partidos defendem abertamente o golpe. Que não se baseia mais no texto do lulista Wadih Damous, e sim no do bolsonarista Luciano Amaral, do PV, que votou pela soltura do mandante do assassinato de Marielle, Chiquinho Brazão, um dos beneficiários da medida.
Os jornais consultam advogados dos quadrilheiros presos pela Lava Jato para tentar entender se o golpe é retroativo ou não. Em outras palavras: se Bolsonaro vai para a cadeia ou se, no caso de seus crimes, basta a inelegibilidade.