#TerrorismoNaAustrália
O ataque em Sydney expõe a vulnerabilidade das comunidades judaicas e revela uma onda global de antissemitismo
O ataque terrorista num evento da comunidade judaica em Sydney, durante uma celebração do Hanukkah, marcou um dos episódios mais graves de violência antissemita já registrados na Austrália.
O governo australiano fez uma firme condenação do ataque e prometeu reforços na segurança de instituições judaicas e eventos comunitários.
O fato de o ataque ter como alvo uma celebração religiosa fez com que a mídia australiana passasse a contextualizar o episódio dentro de um quadro mais amplo de crescimento de incidentes antissemitas no país. Relatos de pichações em sinagogas, ameaças online, agressões verbais e episódios de intimidação contra judeus vêm se multiplicando a partir de 2023. Organizações de monitoramento de crimes de ódio indicam que a Austrália, tradicionalmente vista como um país de convivência multicultural estável, também foi contaminada pelo antissemitismo que se espalha pelo mundo.
Dados de organizações internacionais mostram crescimento consistente de ataques, ameaças e discursos de ódio contra judeus na Europa, nas Américas e na Oceania. O episódio de Sydney, longe de ser um ponto fora da curva, reforça o alerta de que o antissemitismo voltou a ocupar o centro do debate global como um problema urgente, real e violento.




Podia ter sido evitado se o governo australiano quisesse.
Eu li que o homem que desarmou um dos terroristas é muçulmano e o enfrentou corpo a corpo. Vi a cena filmada. Se for isso mesmo, é um bonito exemplo de valor e coragem, de alguém que sabe a diferença entre o bem e o mal. Ele salvou muitas vidas de judeus e não judeus.