#TogaNãoÉTrono
Estamos diante da ascensão de um novo tipo de teocracia: de deuses laicos, ofendidos por profissão, juízes por concurso e legisladores por vaidade
"Não existe tirania que resista a uma gargalhada que dê três voltas em torno dela."
— Molière
A tragédia brasileira tem seu roteiro fixo: começa com um juiz ególatra, vocabulário de apostila LFG e um narcisismo judicial digno de novela mexicana. No palanque de 40 páginas de sentença, não se julgou um comediante (Léo Lins) — julgou-se a própria liberdade de expressão. E perdeu-se.