#[trabalharcansa]: Batalha das Flores
Uma entrevista com o diretor do curta-metragem que já está dando o que falar.
O texto abaixo é a continuação da parceria entre o Não É Imprensa e a Livraria [trabalhar cansa]. Assim como o nosso site, este novo empreendimento de Dionisius Amêndola e Alexandre Sartório tenta pôr a sua marca na “microcultura” que surge pouco a pouco no Brasil. Se aqui adoramos a imprensa livre, mas somos contra os jornais, a [trabalhar cansa] é a favor da literatura e da arte, mas se opõe a um negócio que transformou os livros em mera mercadoria. Em suma, trata-se de um trabalho de amor. E é por isso que apoiamos tal iniciativa. Boa leitura!
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“Imaginar é arriscar, é propor coisas que não só fujam de fórmulas fáceis, como também imaginem a nossa realidade de maneiras diferentes.”
Luis Villaverde
O curta-metragem Batalha de Flores é uma pequena obra-prima da nossa cinematografia. Eis a impressão que temos após assistir o corte final do filme dirigido e produzido por Luís Villaverde, com co-direção de Moira Soares. Baseado em uma brevíssima historieta escrita e desenhada por Marcello Quintanilha, o curta-metragem amplia, aprofunda e dá novos sentidos a um conto ambíguo, doloroso e melancólico. Villaverde consegue a proeza de respeitar o trabalho original e ao mesmo tempo explorar toda uma gama de imagens, sons e tempos que apenas o cinema, o melhor cinema, é capaz.
Para falar um pouco sobre o filme, convidamos Villaverde para um bate-papo.