Por João Falstaff
O que é a tal honra? Ar. Grande coisa! Quem a tem? O que morreu na quarta-feira. Ele a sente? Não. Ele a ouve? Não... Pois então não quero nada com ela. Honra é só enfeite de enterro e por aí acaba o meu catecismo.
Shakespeare. Henrique IV
Lembro-me do tempo que o NEIM era só mato. Diogo Mainardi previa, em seu primeiro post, que o fogo no bananal era nossa única solução. Desde então, muitas privadas douradas começaram a brotar...
Eu abria os olhos remelentos para entender qual era a dos quatro cavaleiros do apocalipse. Até hoje tento entender...
Mas houve um comentário, de um dos assinantes desbravadores dessa selva, que nunca saiu da minha cabeça. Era algo como: “Por que não criar o troféu Não é Imprensa? O prêmio poderia ser uma privada dourada!”.
Genial!
Até hoje, ainda espero ver os sócios, impecavelmente trajados em black tie, numa cerimônia muito sofisticada, apresentando os ilustres premiados: o melhor ministro de Lula, o parlamentar mais exemplar, o mais dedicado capacho da imprensa, e assim por diante. Poderiam até convidar o Datena para lançar a privada dourada nos ganhadores do jeito que eles merecem. And the winner is... privadada nele!