#TrumpTrumpTrump
Será que a democracia americana sobreviverá ou estamos a testemunhar o seu fim?
Ele está de volta!
Como aquela agourenta entidade criada por Tim Burton, a qual precisamos dizer o nome três vezes para conjurar, Donald J. Trump toma conta do palco e das plateias, sempre ávidas por um bom vilão para odiar/amar, e foi eleito presidente dos Estados Unidos da América, conquistando muito mais que os 270 votos eleitorais necessários, mas – feito histórico – vencendo também no voto popular, algo que não acontecia desde a reeleição de George Walker Bush (e vocês devem lembrar que Bush filho ainda tinha todo um entorno militar/paranoico/patriota a turbinar sua candidatura).
Depois de quatro anos após ser derrotado por Joe “Garbage” Biden, Trump massacra a candidata ungida pela elite democrata, elite que parasita o cenário político americano já há boas décadas, mesmo sendo detonado dia e noite pelos queridinhos do mundo do entretenimento, e sobreviveu, mais por sorte do que por juízo, a uma tentativa de assassinato confirmada (e duas falhadas), eis que o trickster maior – em bom português temos o malandro, o trapaceiro, e o meu preferido: o trambiqueiro – deu uma rasteira em todos (ou em todes) e agora tem o caminho aberto para encampar seu projeto político, ainda mais porque o partido republicano deve assegurar o poder no senado e no congresso.