#TuckerBananão
A paquita do putinismo explica porque não fez perguntas incômodas a Putin
No vídeo abaixo, o jornalista americano confessa que foi a Moscou apenas para servir de escada ao ditador russo. E diz que não fica impressionado com “líderes que matam pessoas”, porque “liderança requer matar pessoas”.
O argumento dele é tão absurdo que nem vale a pena perder tempo.
O importante aqui é a velha máxima de Millôr:
"Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."
Tucker leva tão a sério o seu trabalho de propagandista que até fez vídeos nos supermercados de Moscou.
Em toda distopia bem-escrita, um elemento é imprescindível: o ridículo. Tucker Carlson, incluindo a sua figura, seu cabelo de seminarista, é ridículo. O que prega é ridículo, suas mentiras são ridículas, os tiranos que merecem o seu olhar apaixonado são ridículos. Sua trombeta é ridícula, e a melodia é distópica.
Não se engane: a frase "liderança requer matar" não trará dúvidas nem vergonha a quem se encanta com o encantador de ditadores. Pelo contrário, reforçará o fascínio, pois, para os devotos, Tucker é sincero, não se curva ao politicamente correto. Para trumpistas e bolsonaristas, ser sincero e negar o politicamente correto é se assumir canalha e expressar o barbarismo, é louvar a violência e ser orgulhosamente filisteu, tosco. É confessar o que, em épocas civilizadas, era inconfessável. Se Bolsonaro, sem o perigo de cana, admitisse "quis o golpe", colocaria um milhão na Paulista. Pela premissa da "sinceridade", um serial killer confesso é herói.
Direita e esquerda, unidos pelo ódio às democracias liberais, tem o ridículo como meio, a distopia como fim. A fórmula é um sucesso. Talvez seja o que a nossa ridícula época, com a nossa ridícula gente, mereça. Riam, o ridículo também é engraçado.
O sujeito é um idiota e é uma pena q o mundo dê tanta atenção aos idiotas.