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#unamuno: Um poema do subsolo

Sobre "Elegia 1938", de Carlos Drummond de Andrade

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Unamuno Revista de Cultura
nov 07, 2024
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– por Pedro Sette-Câmara

Osubsolo pode ter recebido esse nome na Rússia, mas a experiência é universal o suficiente para poder ser discernida nas diversas literaturas. Em Portugal, Álvaro de Campos é o heterônimo subsolesco de Fernando Pessoa, especialmente em “Tabacaria” e no “Poema em linha reta”. No Brasil, o poema mais subsolesco de que me lembro é “Elegia 1938”, de Carlos Drummond de Andrade, que se presta muito bem a ser lido à luz de Dostoiévski.

O poema é um discurso dirigido a um “homem do subsolo” que pode até não ser um bufão como Fiódor Karamázov (o “velho bandalho”, como disse Nelson Rodrigues) ou como o narrador de Memórias do subolo (1864), mas que nos apresenta talvez a expressão mais banal, mais presente na vida cotidiana, mais gente como a gente, do subsolo — aliás, com tudo que ela pode ter de mais sinistro e assustador, ao deixar clara sua continuidade com atos nada banais.

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