#ValeAPena?
Os policiais rodoviários que morreram em serviço, lamentavelmente, não conseguiram “prender mal para o judiciário soltar depois”.
Em menos de um mês, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou duas vezes que a polícia prende mal e o judiciário tem que soltar depois. No dia 9 de abril, na GloboNews, ele disse ainda que o problema da segurança pública “caiu no colo do governo federal”.
O problema que, segundo Lewandowski, caiu no colo do governo federal só agora já está no colo dos policiais há bastante tempo.
A blitz montada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, segundo grande parte da imprensa, tinha como objetivo fiscalizar motociclistas e garantir o cumprimento das normas de trânsito.
Os policiais rodoviários federais Rodrigo Pizetta Fraga, Carlos Eduardo Mariath Macedo e Diego Abreu de Figueiredo morreram durante uma perseguição a dois motociclistas sem capacete que furaram o bloqueio. A viatura dos agentes colidiu com um veículo de passeio e capotou, resultando no acidente fatal. Os motociclistas escaparam e seguem foragidos.
A Avenida Brasil é reconhecidamente uma região com alta incidência de roubos, especialmente a ônibus e pedestres. Bairros próximos, como Benfica, Bonsucesso, Higienópolis, Manguinhos, Maré e Ramos, registraram um aumento significativo nos casos de assaltos em 2025. Essa área é frequentemente alvo de operações policiais para conter a criminalidade. Portanto, a blitz tinha um objetivo mais amplo e mais arriscado do que simplesmente garantir o cumprimento das normas de trânsito.
Colega da PRF questiona se vale a pena ser policial
O policial rodoviário federal Anderson Okasaki, colega dos três agentes da PRF que morreram no acidente, publicou um vídeo em suas redes sociais em que lembra desses riscos. Ele questionou se vale a pena arriscar a vida por uma sociedade que, muitas vezes, não valoriza o trabalho policial.
Okasaki destacou que os agentes escolheram agir para proteger os cidadãos contra roubos, mesmo não sendo obrigados a realizar a perseguição. Ele enfatizou o sacrifício envolvido na profissão e as críticas que a polícia enfrenta.
Infelizmente, os três policiais rodoviários federais não tiveram a chance de prender mal para o judiciário ter que soltar depois.
Esposa e filhos de policiais mortos são solenemente ignorados pela (in)Justiça. Já família de bandido...
Vamos combinar, Ricardo Lewandovsky é filhodaputa de nascimento, não está nem aí se há ou não há Justiça, pois cansou de inocentar Lula, seu patrono e guia. É óbvio que não vale a pena correr como louco no meio do trânsito, em cima da motocicleta, tentando caçar um assassino. O Brasil 🇧🇷 é amaldiçoado e sempre será, enquanto houver Lulas, Lewandowisks e Bolsonaros circulando sem tornozeleira e ainda por cima admirados.