Washington Olivetto iniciou assim a sua coluna no jornal O Globo:
Quem não se comunica, se trumbica
O estagiário do NEIM respirou fundo e começou a ler, ainda que seus instintos já lhe avisavam: “não vai, não, que de onde menos se espera é de lá que não vem nada mesmo”.
Ora, citação por citação, o estagiário prefere, sempre, o Barão de Itararé, uma fonte de inspiração para o tipo de texto que se pratica no NEIM.
Washington Olivetto, que deseja ser o Don Draper da série Mad Men, prefere citar Chacrinha. Por quê? Com isso, ele mostra aos ignaros leitores do Diário do Balneário que é mais atento e humilde que a média dos formadores de opinião brasileiros. Atento, sim, uma vez que tem faro para o que está sendo discutido de verdade; humilde, claro, porque seu instinto para o popular não se deixa enganar por qualquer vaidade.
E aqui teríamos um belo exemplo de oximoro: o publicitário modesto.