#VenezuelaSobControle

O narcosocialismo latino-americano está mais vivo do que nunca

O Cartel de los Soles não é apenas uma organização criminosa: é a coluna vertebral de um narcoestado montado sob a fachada do bolivarianismo revolucionário. Trata-se da consolidação do crime como método de governo – e da cocaína como política pública. Ao contrário do que dizem os idiotas úteis do Ocidente, a Venezuela não está “à deriva”. Está sob controle, com objetivos bem definidos.

Altas patentes das Forças Armadas operam a logística: aeroportos clandestinos, hangares, pistas de pouso e proteção armada. A parceria com as FARC e o Tren de Aragua garante o abastecimento e a distribuição. A proteção institucional vem do Estado — e sua legitimação, da política: o Foro de São Paulo é o elo que articula esse projeto de poder entre Caracas, Havana, Manágua, Bogotá e Brasília.

O Foro, fundado pelo PT e por Fidel Castro em 1990, nasceu com o objetivo de rearticular a esquerda latino-americana após a queda do Muro de Berlim. Mas evoluiu para algo muito mais profundo: uma rede supranacional de sustentação política logística, financeira e jurídica a regimes autoritários e seus partidos. É a ONU paralela dos socialistas latinos — e o PT é seu braço principal no Brasil.

O governo Petro, na Colômbia, é o exemplo atual da fusão entre populismo progressista e tolerância ativa ao narcotráfico. A leniência com guerrilhas e cartéis não é acidente: é política de Estado. No Brasil, sob o lulopetismo, o padrão se repete. A aliança com facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho já não é mais negada — é celebrada por "movimentos sociais" e operadores do sistema penal aparelhado.

A recente designação do Cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira pelo Departamento de Estado dos EUA é mais que um gesto simbólico: é um reconhecimento formal do que se convencionou ignorar por décadas. Mas é pouco. O narcosocialismo latino-americano não se combate com diplomacia — combate-se com ruptura.