#VerdadesQueSerãoEnterradas
As três facetas desta tragédia institucional têm um ponto em comum: o arbítrio transformado em técnica
Não é golpe — é engenharia jurídica.
1. O Vaza Toga 2 desnuda o grau de controle sistêmico forjado após o 8 de janeiro: o STF, em parceria clandestina com o TSE, criou uma força-tarefa que “classificou” manifestantes com base em curtidas, posts, memes. Sem ordem judicial, contraditório ou direito de defesa.
2. O manual brasileiro do lawfare — a prática de usar o aparato jurídico para deslegitimar o adversário político — tornou-se motif. Quando o sistema não convence com votos, convence com processos: impede, censura, subjuga. O juiz que infantiliza piadas, o promotor que funciona como inquisidor midiático, a prisão que opera como espetáculo político. Esta é a democracia assistida por toga, patrocinada por poder.
3. Os arquivos secretos vazados revelam o que já se desconfiava: há um mecanismo paralelo dentro do Estado, atuando como tribunal editorial de pensamento. E mais grave: estão armando processos, antecipando punições, usando bancos de dados sigilosos para monitorar eleitores — não pelo que fizeram, mas pelo que pensaram ou poderiam pensar.
É golpe? Não — é estágio pós-democrático. Quando o sistema consegue neutralizar opositores antes mesmo de existirem, não precisa derrubar prédios: derruba consciências. O mecanismo de poder não comemora votos: redigita os inimigos.
Quem ousa se espantar, está dormindo.
Perfeito
E triste!
Incrivel. Trump tem razão. Direitos humanos no Brasil cada vez mais ameaçados.