#VigiarEPunir
A psicanalista da Folha tem uma solução para o vício das crianças em telas: tirar os celulares dos pais
Vera Iaconelli é a psicanalista da vez do centro da cultura diletante.
Calma que o estagiário do NEIM vai explicar.
De tempos em tempos, a Folha de S.Paulo inventa uma personalidade enfant terrible nos mais diversos segmentos – no teatro, na literatura, no cinema, na segurança pública e, evidentemente, na psicanálise.
Foi assim que Helio Pellegrino, cuja memória hoje está legada a uma praça na Vila Olímpia e à nepobaby Antonia Pellegrino; foi assim com Betty Milan, que ainda hoje lota a caixa de email de desavisados com suas pensatas à la carte; foi assim, enfim, com Contardo Calligaris, morto há alguns anos e cuja herança foi Maria Homem.
E é assim que aparece Vera Iaconelli, autora dos livros Criar filhos no século XXI e Manifesto Antimaternista (sim, há um aparente paradoxo, mas a subjetividade é assim mesmo, sem qualquer coerência, etc.).
O tema do texto de Iaconelli é a adicção às telas, um tema inescapável nos dias que seguem: das provas do vestibular aos artigos de fundo nos jornais, passando pelo mercado editorial. Ontem, na mesma Folha, o psicólogo Jonathan Haidt, autor de A Geração Ansiosa, concedeu longa entrevista comparando o uso de redes sociais com heroína - logo na Folha, jornal adepto da descriminalização das drogas…