#VigiarEPunir
O novo autoritarismo não veste botas nem queima livros. Ele cancela, rotula, pune e silencia, tudo a serviço da liberdade, claro!
A cada eleição, a Europa se defronta com um dilema que suas elites fingem não compreender: como continuar chamando de "democracia liberal" um arranjo onde só é aceitável a vitória dos que comungam do mesmo receituário tecnocrático, globalista e progressista? A Alemanha, epicentro da mais recente crise de autenticidade democrática no continente, acaba de responder — à sua maneira: censurando o voto popular.
A Alternativa para a Alemanha (AfD) — partido que canaliza o descontentamento de milhões de alemães com a imigração descontrolada, o assistencialismo aos recém-chegados e o desmonte silencioso da soberania nacional — foi alçada, pelas urnas, ao posto de segunda maior força do país. Em alguns estados do Leste, ultrapassou os tradicionais CDU/CSU e SPD com folga. Um feito nada trivial em um país onde a máquina midiática e estatal opera 24 horas por dia para demonizar qualquer dissidência.