Depois de ser abandonado por Bolsonaro, o ajudante de ordens Mauro Cid botou a boca no trombone.
Da sua delação premiada surgiu o núcleo jurídico da tentativa de golpe de Bolsonaro.
Segundo a polícia, o quarteto fantástico era composto pelo ex-aspone internacional Filipe Martins (o Ripley de Sorocaba); o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o advogado Amauri Feres Saad e o padre Jose Eduardo de Oliveira e Silva.
O advogado Amauri Feres Saad é tido como mentor intelectual da minuta do golpe. Especula-se que, junto com Filipe Martins, mantinha um grupo de WhatsApp com juristas que auxiliaram na redação final do documento.
Amauri Saad foi aluno dos cursos de Olavo de Carvalho e é um defensor ferrenho da interpretação dada pelo jurista Ives Gandra Martins ao artigo 142 da Constituição, que aventa a possibilidade de um Poder Moderador a ser exercido pelas Forças Armadas.