E mesmo contando a parcela que ainda faz curso superior no país, é necessário indagar qual a qualidade desse ensino superior. Tem muito engenheiro e médico formado por aí que não deveria nem chegar perto de uma obra e de um paciente respectivamente.
Na minha área, Biologia Molecular, posso afirmar que na USP o ensino teórico é de péssima qualidade. São diversos os problemas. O principal: um currículo ruim. Num semestre tentam que o aluno decore um libro de 1 mil páginas, e só. Na minha formação, na Universidade Estatal de Moscou, são 4 semestres, nos quais a decoreba não é o mais importante. O número de alunos por aula não ultrapassava de 20, enquanto na USP já vi grupos de 80. Com esse número, qualquer conceito de pedagogia é jogado no lixo. A carga horária que tive é superior à daqui. Os professores russos iniciavam a aula exatamente no horário. No Brasil, se demora meia hora para que os alunos entrem na aula e parem de fazer barulho, e outra meia hora o professor fala de qualquer coisa, menos da matéria. O que salva a USP é a iniciação científica, com incentivo das fontes de financiamento, especialmente a FAPESP. Já as universidades federais, criadas sem planejamento, os alunos têm menos oportunidades de fazer uma boa iniciação científica que ajude a melhorar seu nível de preparação.
O constante ataque a "elite" promovido pela esquerda, especialmente o pt, entre muitas outras consequências, tem essa: aversão à cultura, estudo e conhecimento e um crescimento da brutalização, ignorância e grosseria.
Uma das definições de "elite" é, em uma definição simplista, mas não longe da verdade, o que existe de melhor em um grupo. Se é promovida uma perversão dessa idéia, identificando "elite", com o que há de ruim, as pessoas, inconscientemente ou não, serão levadas a procurar o oposto, o que é de baixo nível, achando que é a melhor escolha. É o que estamos vivenciando há um bom tempo, e as consequências estão aparecendo.
E mesmo contando a parcela que ainda faz curso superior no país, é necessário indagar qual a qualidade desse ensino superior. Tem muito engenheiro e médico formado por aí que não deveria nem chegar perto de uma obra e de um paciente respectivamente.
Na minha área, Biologia Molecular, posso afirmar que na USP o ensino teórico é de péssima qualidade. São diversos os problemas. O principal: um currículo ruim. Num semestre tentam que o aluno decore um libro de 1 mil páginas, e só. Na minha formação, na Universidade Estatal de Moscou, são 4 semestres, nos quais a decoreba não é o mais importante. O número de alunos por aula não ultrapassava de 20, enquanto na USP já vi grupos de 80. Com esse número, qualquer conceito de pedagogia é jogado no lixo. A carga horária que tive é superior à daqui. Os professores russos iniciavam a aula exatamente no horário. No Brasil, se demora meia hora para que os alunos entrem na aula e parem de fazer barulho, e outra meia hora o professor fala de qualquer coisa, menos da matéria. O que salva a USP é a iniciação científica, com incentivo das fontes de financiamento, especialmente a FAPESP. Já as universidades federais, criadas sem planejamento, os alunos têm menos oportunidades de fazer uma boa iniciação científica que ajude a melhorar seu nível de preparação.
Cada país tem a epidemia de opioides que merece…
O constante ataque a "elite" promovido pela esquerda, especialmente o pt, entre muitas outras consequências, tem essa: aversão à cultura, estudo e conhecimento e um crescimento da brutalização, ignorância e grosseria.
Uma das definições de "elite" é, em uma definição simplista, mas não longe da verdade, o que existe de melhor em um grupo. Se é promovida uma perversão dessa idéia, identificando "elite", com o que há de ruim, as pessoas, inconscientemente ou não, serão levadas a procurar o oposto, o que é de baixo nível, achando que é a melhor escolha. É o que estamos vivenciando há um bom tempo, e as consequências estão aparecendo.
Bom texto mas fico triste por concordar que é realista.
Pobre de quem conta com o INSS daqui a uns 20 anos...