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#AQuedaDaGrandeBabilônia (6)

Sobre "Berlim", graphic novel de Jason Lutes, uma das obras-primas da nossa época.

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mar 01, 2024
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[Leia aqui a quinta parte do ensaio]

*Por Vicente Renner

As páginas finais de Berlim

Entre trens e muros, se pode perceber que Lutes usa símbolos em sua hq, de uma forma que é coerente com a tradição artística, mas também com os nuances de sua própria obra. Resta uma última observação a se fazer sobre o assunto: como Lutes usa símbolos para construir uma narrativa. 

Nas páginas finais de Berlin, Marthe tem uma última visão da cidade. Essa visão é profética: o que ela enxerga é o futuro da cidade. Lutes nos mostra isso em uma sequência de quatro splash-pages duplos. 

Como corresponde a uma visão profética, a de Marthe deve ser interpretada pelos seus símbolos. Assim, na primeira página, Lutes nos mostra a cidade de Berlim destruída pelas chamas. Especificamente, o que ele nos é a Porta de Brandemburgo. Não é apenas um lugar marcante da cidade: é um símbolo da Alemanha imperial, da destruição da cidade durante a Segunda Guerra Mundial e de sua divisão na Guerra Fria [é o cenário do célebre discurso “Tear down this wall”, do Ronald Reagan].

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