Isso é ditadura, principalmente num país onde não há educação nem cultura, num país de desdentados, sem saneamento básico e onde o analfabetismo é gritante!
A sociedade é muito diversificada. Não acredito que um editorial, com todas essas inconsistências como vc mencionou, possa estimular um individualismo radical que coloque em cheque os valores de uma vida comunitária ideal. Aborto, eutanásia, drogas são questões de bioética que precisam ser debatidas nas mais diferentes sociedades. Se isso vai estimular o retorno de grupos radicais ao poder e comprometer os ideais democráticos não se pode prever. Acho que a liberdade de se expressar deve prevalecer. Querendo ou não essas questões existem e devem ser discutidas e ter o apoio legal. Um abraço
Como escrito em outro texto é como ignorar a existência da Cracolândia. Ignorar os crimes, os transtornos psiquiátricos e a miséria desencadeados pelo uso de drogas. Um jornalista, um artista, um médico, um advogado que usa drogas e se olha no espelho e ainda se acha funcionail não representa a imensa maioria de usuários que terão suas vidas destruídas pelas drogas. Não representa as famílias que perderão seus filhos. Lembra uma frase que ainda de ouve de pacientes: meu avô fumou até os 100 anos ou meu tio bebeu até os 90. São exceções e ditas por leigos.
Quando jornalistas, artistas e pessoas com influência na sociedade repetem esse argumento soa como
se fossem autoridades no assunto. São alienados da realidade mas querem impor suas vontades.
Como quase tudo na atualidade querem impor uma ditadura de minorias, ou seja querem legalizar algo para seu próprio bem, não pelo bem maior. Num país sem saneamento básico, com pessoas na extrema pobreza e sem acesso 'a educação ( de qualidade nem se fale) discutir a liberação das drogas e outros assunto polêmicos é como perguntar porque o povo não come brioches.
Bom pra cacete. Chiuso é o ponto de equilíbrio entre Mainardi e Gentili, com um pouco mais de erudição. O próprio Schwartzman, que é muito bom, não deve ter percebido a armadilha de querer impor seus valores subjetivos aos sociais da comunidade.
O autor está incorrendo na mesma imposição de preferências pessoais. Os que defendem a descriminalização de aborto, eutanásia e droga, não estão impondo aos outros que abortem, se suicidem ou se droguem, mas dando o direito de fazê-lo se assim o quiserem. Já o autor prefere fazer uma imposição à sociedade. Valores morais são mutáveis com o tempo. No passado, era aceitável ter escravos e matar em defesa da honra.
Análise rasa. Essas questões não são de interesse puramente individual porque dizem respeito ao lugar que a morte ocupa na definição da ordem social - o qual não é de modo algum trivial. Para mais, ver capítulo 4 de "Uma Filosofia Política", de Roger Scruton.
A propósito de Tocqueville (Da Democracia na América), nesse caso cabe lembrar: "Como poderia a sociedade deixar de perecer se, enquanto o laço político se afrouxa, o moral não se aperta?"
Uma hora o subjetivismo conduz à loucura e caos - cada um por si e deus por todos - chegando a um ponto em que esse deus será o próprio estado.
Resumindo: "O problema não é apanhar,o problema é apanhar pouco"
Isso é ditadura, principalmente num país onde não há educação nem cultura, num país de desdentados, sem saneamento básico e onde o analfabetismo é gritante!
Ótima análise.
O último parágrafo vou copiar e mandar para um tantinho de gente.
Excelente análise
A sociedade é muito diversificada. Não acredito que um editorial, com todas essas inconsistências como vc mencionou, possa estimular um individualismo radical que coloque em cheque os valores de uma vida comunitária ideal. Aborto, eutanásia, drogas são questões de bioética que precisam ser debatidas nas mais diferentes sociedades. Se isso vai estimular o retorno de grupos radicais ao poder e comprometer os ideais democráticos não se pode prever. Acho que a liberdade de se expressar deve prevalecer. Querendo ou não essas questões existem e devem ser discutidas e ter o apoio legal. Um abraço
Como escrito em outro texto é como ignorar a existência da Cracolândia. Ignorar os crimes, os transtornos psiquiátricos e a miséria desencadeados pelo uso de drogas. Um jornalista, um artista, um médico, um advogado que usa drogas e se olha no espelho e ainda se acha funcionail não representa a imensa maioria de usuários que terão suas vidas destruídas pelas drogas. Não representa as famílias que perderão seus filhos. Lembra uma frase que ainda de ouve de pacientes: meu avô fumou até os 100 anos ou meu tio bebeu até os 90. São exceções e ditas por leigos.
Quando jornalistas, artistas e pessoas com influência na sociedade repetem esse argumento soa como
se fossem autoridades no assunto. São alienados da realidade mas querem impor suas vontades.
Como quase tudo na atualidade querem impor uma ditadura de minorias, ou seja querem legalizar algo para seu próprio bem, não pelo bem maior. Num país sem saneamento básico, com pessoas na extrema pobreza e sem acesso 'a educação ( de qualidade nem se fale) discutir a liberação das drogas e outros assunto polêmicos é como perguntar porque o povo não come brioches.
Bom pra cacete. Chiuso é o ponto de equilíbrio entre Mainardi e Gentili, com um pouco mais de erudição. O próprio Schwartzman, que é muito bom, não deve ter percebido a armadilha de querer impor seus valores subjetivos aos sociais da comunidade.
Ditadura da minoria: é o que estes arrogantes e boçais querem. Simples assim.
Excelente, Diogo Chiuso!
O autor está incorrendo na mesma imposição de preferências pessoais. Os que defendem a descriminalização de aborto, eutanásia e droga, não estão impondo aos outros que abortem, se suicidem ou se droguem, mas dando o direito de fazê-lo se assim o quiserem. Já o autor prefere fazer uma imposição à sociedade. Valores morais são mutáveis com o tempo. No passado, era aceitável ter escravos e matar em defesa da honra.
Análise rasa. Essas questões não são de interesse puramente individual porque dizem respeito ao lugar que a morte ocupa na definição da ordem social - o qual não é de modo algum trivial. Para mais, ver capítulo 4 de "Uma Filosofia Política", de Roger Scruton.
Pois concordo com o Hélio, como de regra faço. Há quem busque transformar o Brasil num califado cristão. Santa paciência.
Sim, expõe de maneira constrangedora a sua ignorância como de regra você faz.
"Valores comuns, racionais e autênticos". Mas baseado em valores cristãos? Tô fora!
De fato
A propósito de Tocqueville (Da Democracia na América), nesse caso cabe lembrar: "Como poderia a sociedade deixar de perecer se, enquanto o laço político se afrouxa, o moral não se aperta?"
Perfeita análise!