Faz uns meses que estou coletando todas as suas colunas na Veja por meio do Way Back Machine (uma ferramenta que salva páginas da internet desde sempre). Assim que estiver tudo pronto, e prometo não demorar, envio para você.
Falando em imprensa, confesso que essa semana me diverti com a briguinha intestina entre Gabeira (esse eu ainda tenho certo respeito), Leilane e a blogueirinha Daniela.
O Gabeira foi talvez a unica pessoa da esquerda que admitiu que 64 era uma corrida ao poder que ia resultar em ditadura de esquerda ou direita, e que nao tinha freedom fighter na esquerda coisa nenhuma.
Exatamente. Lembro-me disso quando ele falou. Também ele citou o tempo que viveu em Moscou nos anos 70 e seguida na Suécia, e a enorme diferença sobre democracia e cidadania.
Diogo, a Veja de antanhos já sumiu há muito tempo, sobrou uma revista híbrida, s/ identidade definida, o q não significa imparcialidade. Vc, por falar o q pensa e ser fiel aos seus valores, pode ter sofrido retaliação dessa gente fluida, camaleões do oportunismo, mas nunca foi abandonado por seus seguidores, na Veja, no Antagonista ou no NEIM. Aqui estamos, p/ o q der e vier.
E agora c/ a vantagem de ter o Palmiro como fiel escudeiro.
Maria Cristina, você tem inteira razão: devo tudo à turma que acompanhou meu trabalho e me cobriu de afeto nos momentos cruciais, inclusive da minha vida pessoal.
A imprensa faz enormes esforços tentando me arrastar para um cenário criado por vigaristas como se as pessoas não tivessem discernimento próprio. O NEIM é um refúgio para se proteger disso.
Eu tenho uma cópia dos seus artigos, Diogo. Comprei numa pequena livraria num shopping da Berrini. Lembro que não tinha em estoque e por isso tive de esperar uns 2 ou 3 dias. O livro chegou numa sexta-feira. Me recordo porque estagiava numa farmacêutica também naquela região. Mais precisamente na rua James Joule. Era estagiário e neste dia meu "supervisor" foi viajar. Apaixonei-me tanto pelo livro que o li todo naquela mesma tarde. Bons tempos. Só me resta saudades dos meus dias de ingenuidade em que acreditei no desenvolvimento do Brasil. Um grande abraço a você e um maior no Palmiro.
Caro Diogo, obrigado pela atenção em responder o meu comentário. Não tenho esperanças de mudanças no Brasil. Isso daqui é uma máquina de moer sonhos e expectativas, ainda mais dos periféricos. Esta formação de organização política, nos 3 poderes da república, é perversa demais com o cidadão. Enquanto existir figuras tais quais o coronel de Diamantino e seu poddle adestrado da Band News, sinto que desperdiçaremos inúmeras geraçõses.
A primeira vez q o senhor comentou o cancelamento da Veja (q eu li, pelo menos), foi na Crusoé e falava de um artigo sobre Ivan Lessa. Deu uma dor no coração, q, qdo consegui, fui num sebo na cidade vizinha (pq a minha ñ tem, né 🙄) procurar a tal revista; fui c a minha pequena, então muito pequena, voltamos cheia de livros de criança (alguns q ela poderá ler só agora) e nem pude chegar perto das pilhas de Veja (de medo de perder minha filha naquele labirinto!)...
Aí comecei a pensar (às vezes faço as coisas ao contrário...) como eu vou mandar uma foto do artigo pra ele?!? (Ñ sabia q o senhor tinha twitter, ñ sabia q dava pra marcar pessoas no Twitter, talvez em nem soubesse do Twitter ainda...😬)...
Minha saga ñ deu certo...
Mas a revista está errada e é impossível cancelar o senhor! É um amigo de cabeceira e acompanhante de café da manhã ou de café da tarde (q aqui em casa é feito de noite pq... trabalho -sempre ele🤷♀️).
Juliana, gravei uma conversa com Martim sobre Ivan Lessa. Me penitencio porque ficou aborrecido e também porque faltou um naco de memória, que estava naqueles artigos.
Diogo, seu texto sobre a experiência com Rubem Fonseca e a efemeridade dos arquivos na Veja é tão contundente quanto as palavras do próprio Fonseca: "Pois o belo muda, o saber muda, a inteligência muda, a medida muda. Mas o desejo é inalterável." Essa reflexão ecoa na sua narrativa, mostrando que, apesar das transformações e do esquecimento impostos, o desejo de contar histórias verdadeiras e impactantes permanece. A resenha no NEIM, embora pareça um simples aceno ao passado, na verdade reafirma a permanência desse desejo fundamental entre os escritores e jornalistas que, como você, buscam preservar a essência da literatura e da crítica numa época de constantes mudanças. Obrigado por compartilhar essa jornada, que nos lembra do valor incalculável de vozes autênticas na literatura e na mídia.
A coluna da Caio Blinder era a única coisa que eu lia lá e achei um absurdo que tenha sido apagada. Se você soubesse o quão simples e barato é fazer backup disso ...
Mas a Veja é passado. Precisamos construir o futuro. E reformar o presente.
Diogo, como esquecer sua marca semanal na Veja? Eu era assinante e era o que mais gostava. Mais para frente veio Felipe Moura Brasil. Vocês não se apagaram. Já a revista... Como canta um célebre baiano, "Onda do mar me levou, mas hoje estou aqui. Onda do mar me levou e eu resisti."
Longa vida ao NEIM !
É a única fórmula que pode dar certo.
Umas coisas vão e o Palmiro vem...
A foto ficou linda...
O destaque hoje devia ser Palmiro e não o imberbe da testosterona...
Palmiro ganha umas dez fotos por dia. Ele invadiu até meu livro.
👏👏👏👏👏👏
Foto para capa de revista de decoração.
Ele estava esperando o nosso jantar.
Faz uns meses que estou coletando todas as suas colunas na Veja por meio do Way Back Machine (uma ferramenta que salva páginas da internet desde sempre). Assim que estiver tudo pronto, e prometo não demorar, envio para você.
Muitíssimo obrigado, Eduardo. Não conhecia essa ferramenta. O editor da Veja não vai gostar.
Se o editor da Veja não gostar, ótimo!! Haverá valido a pena em dose dupla!
🤣🤣🤣👏👏👏
👏👏👏👏👏👏👏
Bacana Eduardo.
Parabéns !
Também quero!
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Compartilhe comigo, se possível.
Mande para mim tb
Excelente iniciativa, Eduardo! Parabéns!
Que NEIM seja a vitória de todos nós!
Eu topo também uma derrota digna.
A considerar o que você vê como derrota, talvez eu considere uma vitória, Diogo! 🙌Bjs no Palmiro! ❤️
Falando em imprensa, confesso que essa semana me diverti com a briguinha intestina entre Gabeira (esse eu ainda tenho certo respeito), Leilane e a blogueirinha Daniela.
Não vi, Ivo. Vou procurar agora. Sempre gostei do Gabeira, por escrito e pessoalmente.
Gabeira é fantástico.
Eu também respeito e, gosto do Gabeira! 👏👏👏👏👏👏
O Gabeira foi talvez a unica pessoa da esquerda que admitiu que 64 era uma corrida ao poder que ia resultar em ditadura de esquerda ou direita, e que nao tinha freedom fighter na esquerda coisa nenhuma.
Respeito ele tambem.
Ele sempre foi um exemplo de honestidade. Tive inúmeras provas disso. Quase o contratei em meu velho site, mas a Globo não deixou.
Que é isso companheiro!!
Hehehe
Tirando o episódio passageiro da tanguinha de crochê, sem dúvida é uma das exceções no mundo Global.
Estou com você Henrique e com Diogo.
Gostei do O Que É Isso Companheiro.
Ninguém mais me vem a cabeça na esquerda no quesito honestidade intelectual. Ou no quesito honestidade. O Brasil é um deserto.
Gosto e respeito o Chico Whitaker. Outro decepcionado com a curriola petista.
Nao o conheco.
Exatamente. Lembro-me disso quando ele falou. Também ele citou o tempo que viveu em Moscou nos anos 70 e seguida na Suécia, e a enorme diferença sobre democracia e cidadania.
gosto do Gabeira, pessoa lucida
Meu caro, como se diz aqui no sul: "Não podemo' se entregá' pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
De fato, são os outros que se entregam.
Seu cancelamento é a sua credibilidade na “isentosfera”.
Fui cancelado pela primeira vez quarenta anos atrás. Mas ainda estou aqui, fazendo minhas coisinhas.
Diogo, a Veja de antanhos já sumiu há muito tempo, sobrou uma revista híbrida, s/ identidade definida, o q não significa imparcialidade. Vc, por falar o q pensa e ser fiel aos seus valores, pode ter sofrido retaliação dessa gente fluida, camaleões do oportunismo, mas nunca foi abandonado por seus seguidores, na Veja, no Antagonista ou no NEIM. Aqui estamos, p/ o q der e vier.
E agora c/ a vantagem de ter o Palmiro como fiel escudeiro.
Maria Cristina, você tem inteira razão: devo tudo à turma que acompanhou meu trabalho e me cobriu de afeto nos momentos cruciais, inclusive da minha vida pessoal.
❤️❤️❤️
A imprensa faz enormes esforços tentando me arrastar para um cenário criado por vigaristas como se as pessoas não tivessem discernimento próprio. O NEIM é um refúgio para se proteger disso.
É um refúgio para todos nós, Eduardo.
Eu tenho uma cópia dos seus artigos, Diogo. Comprei numa pequena livraria num shopping da Berrini. Lembro que não tinha em estoque e por isso tive de esperar uns 2 ou 3 dias. O livro chegou numa sexta-feira. Me recordo porque estagiava numa farmacêutica também naquela região. Mais precisamente na rua James Joule. Era estagiário e neste dia meu "supervisor" foi viajar. Apaixonei-me tanto pelo livro que o li todo naquela mesma tarde. Bons tempos. Só me resta saudades dos meus dias de ingenuidade em que acreditei no desenvolvimento do Brasil. Um grande abraço a você e um maior no Palmiro.
Renato, o Brasil afunda sem parar, mas tem gente ótima por aí. Não é pouca coisa.
Caro Diogo, obrigado pela atenção em responder o meu comentário. Não tenho esperanças de mudanças no Brasil. Isso daqui é uma máquina de moer sonhos e expectativas, ainda mais dos periféricos. Esta formação de organização política, nos 3 poderes da república, é perversa demais com o cidadão. Enquanto existir figuras tais quais o coronel de Diamantino e seu poddle adestrado da Band News, sinto que desperdiçaremos inúmeras geraçõses.
A primeira vez q o senhor comentou o cancelamento da Veja (q eu li, pelo menos), foi na Crusoé e falava de um artigo sobre Ivan Lessa. Deu uma dor no coração, q, qdo consegui, fui num sebo na cidade vizinha (pq a minha ñ tem, né 🙄) procurar a tal revista; fui c a minha pequena, então muito pequena, voltamos cheia de livros de criança (alguns q ela poderá ler só agora) e nem pude chegar perto das pilhas de Veja (de medo de perder minha filha naquele labirinto!)...
Aí comecei a pensar (às vezes faço as coisas ao contrário...) como eu vou mandar uma foto do artigo pra ele?!? (Ñ sabia q o senhor tinha twitter, ñ sabia q dava pra marcar pessoas no Twitter, talvez em nem soubesse do Twitter ainda...😬)...
Minha saga ñ deu certo...
Mas a revista está errada e é impossível cancelar o senhor! É um amigo de cabeceira e acompanhante de café da manhã ou de café da tarde (q aqui em casa é feito de noite pq... trabalho -sempre ele🤷♀️).
Vou atrás da sua indicação! (Ai meu cartão!🙈)
Boa semana!🤗
Juliana, gravei uma conversa com Martim sobre Ivan Lessa. Me penitencio porque ficou aborrecido e também porque faltou um naco de memória, que estava naqueles artigos.
Eu assisti e ñ achei aborrecido de forma alguma! Achei lindo! Sobre a memória, acontece... Somos apenas humanos! O importante ficou🤗
Cara Diogo, talvez você não seja um jornalista no meio dos "jornalistas". E viva Tio Rei "jornalista".
Dei um print no artigo e mandei para um amigo Petista que lambe o saco do R A.
Comecei bem a segunda. Kkkkk
Fez bem. Obrigado.
Diogo, seu texto sobre a experiência com Rubem Fonseca e a efemeridade dos arquivos na Veja é tão contundente quanto as palavras do próprio Fonseca: "Pois o belo muda, o saber muda, a inteligência muda, a medida muda. Mas o desejo é inalterável." Essa reflexão ecoa na sua narrativa, mostrando que, apesar das transformações e do esquecimento impostos, o desejo de contar histórias verdadeiras e impactantes permanece. A resenha no NEIM, embora pareça um simples aceno ao passado, na verdade reafirma a permanência desse desejo fundamental entre os escritores e jornalistas que, como você, buscam preservar a essência da literatura e da crítica numa época de constantes mudanças. Obrigado por compartilhar essa jornada, que nos lembra do valor incalculável de vozes autênticas na literatura e na mídia.
Obrigado, Andrea. Rubem Fonseca faz falta.
Andrea, belíssimo resgate.
A coluna da Caio Blinder era a única coisa que eu lia lá e achei um absurdo que tenha sido apagada. Se você soubesse o quão simples e barato é fazer backup disso ...
Mas a Veja é passado. Precisamos construir o futuro. E reformar o presente.
Conte conosco, Diogo.
Abraço
Diogo, como esquecer sua marca semanal na Veja? Eu era assinante e era o que mais gostava. Mais para frente veio Felipe Moura Brasil. Vocês não se apagaram. Já a revista... Como canta um célebre baiano, "Onda do mar me levou, mas hoje estou aqui. Onda do mar me levou e eu resisti."
Sabe o que mais incomoda? Os únicos trechos de meus artigos que sobraram na Veja foram aqueles reproduzidos por Reinaldo Azevedo, que puxava meu saco.
Hehe,e como!
Tempos sombrios onde a própria imprensa "queima livros".
E a revista sabe do que se trata: os petistas já queimaram meus livros em frente ao prédio da Veja.
Eu lembro disso!
Farenheit 154!
Fui para a fogueira.
Sim. Mas sobreviveu! 🙌