94 Comentários
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Avatar de Wilson Julian

Moro em Nova York há 17 anos, e de uns três anos para cá, quando o governo do estado, tomou a decisao imbecil de descriminalizar o consumo da maconha, a cidade tranformou-se em algo repugnante.

Existem poucas coisas mais deprimentes do que você sair da estação do metrô às 7:15 da manhã, planejando o que tem que ser feito no trabalho e encara um bando fumando um “alface do demônio” ( como as minhas filhas chamam essa porcaria) para “ relaxar e criar coragem para trabalhar”!

Não sou cientista, nem matemático, mas me parece evidente que o aumento da violência no metro da cidade está ligado ao crescimento brutal do consumo dessa porcaria: o que tem de maluco conversando em voz alta com seus demônios interiores nos vagões é assustador!

Costumo dizer que eu perdi o direito de opinar sobre política brasileira quando decidi emigrar ( na verdade perdi o interesse por um debate tão rasteiro como o que se vê hoje) mas o Brasil já tem problemas demais com a droga sendo ilegal, e legalizá-la só vai aumentar exponencialmente esses problemas, inclusive com o risco de perder uma geração para o “ alface do demônio” e outras porcarias.

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Avatar de Carlos Matta

Ótimo você ter mencionado isso.

Já tive oportunidade de visitar patrícios na terrinha antes de Portugal ter liberado o consumo, entre outros, do "alface do demônio" e também depois da porteira ter sido aberta.

Antes, nada da "escancaração" que você vê hoje no metrô (também já tive chance de ver, está assim mesmo). Da última vez em Portugal, depois da "abertura dos portos às nações amigas", até heroína me ofereceram, acredita? Antes nem cigarro de maconha eu via ou tal me era oferecido. Fiquei chocado.

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Avatar de Wilson Julian

Deprimente… e a desfaçatez com que os “ liberais” ( daqui, do Brasil, de Portugal, de toda parte) defendem a descriminalização da droga é algo simplesmente assustador. Sou um liberal em termos econômicos ( quero o governo longe de mim e das minhas contas) mas sou um conservador em termos sociais: se o nome oficial disso é Droga, coisa boa não pode ser. Liberar o consumo e o equivalente a abrir a caixa de Pandora, mas desta vez nem a esperança vai ficar presa no fundo da caixa… Coragem, amigos, tempos sombrios esperam por nós e por nossos filhos e netos…

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Avatar de Lucas Libanio

"Alface do demônio" é um ótimo nome.

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Avatar de Carlos Alberto Vertuan

Estive por aí em novembro passado, por onde onde andava a cidade fedia a maconha. Deprimente!

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Avatar de Cristina5777

Excelente artigo. O progressismo quer transformar a sociedade em drogados zumbis, o q, aliás, facilita bastante o controle sobre os indivíduos. Mentes alteradas, fora de esquadro, s/ consciência e s/ capacidade p/ discernir e escolher. A droga é bastante útil, não p/ "expandir" o intelecto, mas justamente p/ escraviza-lo. E o combate ao tráfico não é completamente eficaz pq MUITA gente lucra c/ isso. A ditadura venezuelana, por ex, só se mantém pelo narcotráfico, e no Brasil não é muito diferente, vide a força das organizações criminosas; não teriam crescido tanto e tão rapidamente se não tivessem a ajuda de quem deveria combate-las. Fala-se cochichado, mas sabe-se q há muitos "interesses" (e interessados) por trás desse lucrativo negócio.

Otavinho q fume seu bagulho no inferno, o digno representante do "vanguardismo" decadente e destruidor da Folha.

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Avatar de Volney Faustini

Faço coro com Maria Cristina e Marc, entre os que enalteceram esta excelente crítica, transformada em post. Serei obrigado a comprar a Folha de hoje (pelo menos vem um sodoku nível difícil). Este artigo da Não é Redação tem a capacidade de, ao destilar em crítica a Folha, revelar o consistente posicionamento do NEIM. Talvez alguns dos queridos colegas assinantes não percebam,. Muito mais do que criticar a Imprensa em geral, sua má qualidade ou seu mercenarismo - foca-se num vício de origem.

Não, não. E também não se trata de um mero posicionamento em relação à cannabis ou às outras questões em que o editorial cavalo de Tróia pretende ser. Por óbvio, cremos que uma vez a pessoa sendo maior de idade, a começar por nossos filhos, deva decidir sua vida por si, alcançando escolhas pessoais, de suas famílias e coletivas. E arcar com as consequências.

O que está sublime, e demanda um debruçar mais apurado e assim esclarecedor, é a enorme falácia dos editorialistas da Folha. Perigosa, elitista e assustadoramente totalitária. Conforme reproduzido pelo NEIM, e apontado no último parágrafo do trecho replicado: quando traz a seguinte pérola: "Questões de fé são questões privadas; não deveriam interferir no que outras pessoas julgam ser o melhor para si. Eis um outro ensinamento iluminista que, aos poucos, há de prosperar no Brasil."

O pensamento iluminista, ao elevar o Humanismo Racionalista ao panteão da modernidade, no fundo nada mais é também, do que uma questão de fé (apesar de estar despida da religiosidade). E intenciona mostrar-se com seu poder de ditar para a Sociedade, procedimentos e comportamentos. Camufla-se uma intenção radical de isolar, emudecer e confrontar quem pensa de forma discordante, a começar pelos que abraçam a fé judaico-cristã.

No fundo é uma velha-nova religião reciclada, de acordo com John Gray (Sete Tipos de Ateísmo), religião que se revela e se agiganta num transumanismo desmedido, sendo em sua origem uma “religião reciclada como ciência” ou seja o “tecnomonoteísmo” que busca a autodivinização humana.

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Avatar de Victor Brongel

Tenho esse livro do John Gray na minha lista para ler. E, lembrando, ele, conquanto agnóstico, tece críticas ao ateísmo iluminista e diletante do mundo, sobretudo anglófono, que é subscrito, não só pela folha mas, pela maioria da intelligentsia midiática. E esse naturalismo (a metafísica do ateísmo) da folha é, geralmente, tacanho e dogmático porque não defende seus pressupostos materialistas, apenas os assume acriticamente e, a partir dessa assunção metafísica, constrói uma antropologia e moral. Em outras palavras, eles partem daquilo que precisam provar; e como são incapazes de provar, infringem as regras do diálogo racional ao pespegar "extrema-direita" e "dogmatismo religioso" àqueles que discordam de suas premissas, cometendo a falácia ad hominem.

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Avatar de Volney Faustini

Vá direto ao livro A Carta Magna da Humanidade, de Os Guinness, de onde as goiabas foram roubadas.

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Avatar de Victor Brongel

Obrigado pela indicação.

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Avatar de Marc Marten

Sublime. Sem tirar, nem por!

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Avatar de HuqqerT

Se é que não existe algum grande grupo econômico interessado nesse mercado e a imprensa estaria fazendo a cabeça de ponte.

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Avatar de Manoel

O tema das drogas não é fácil, mas também não é confortável andar em algumas cidades americanas, como Denver, e sentir a maresia por quase todos os lugares e ainda cruzar com zumbis pelas ruas. Essa receita no Brasil seria trágica, como pode ser constatado nas cracolândias.

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Avatar de Márcia Neuding

Concordo com tudo no artigo. Assisti a entrevista do Dr. Ronaldo Laranjeira no Papo Antagonista., disponível no YouTube, na qual o médico com vasta experiência tratando pacientes e famílias que sofrem com o uso das drogas, alerta para os riscos graves na saúde individual e da sociedade. Ele também comenta que quem ganha com a liberação das drogas são somente os traficantes. O STF que é amador no assunto, se atreve a discutir quantidade de porte de droga que deveria ser liberalizada. Deveria se calar e parar de opinar em questões da alçada do congresso.

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Avatar de Carlos Matta

"O Editorial da Folha de S.Paulo (...)

lamenta a opinião dos brasileiros, que (...) são cada vez mais desfavoráveis à legalização da

maconha, do aborto e da eutanásia".

Num mundo cada vez mais à deriva com Putin ficando à vontade para invadir a Ucrânia na cara dura e reclamando ser condenado por isso, o Hamas, na esteira, atrevendo-se a escalar seu desejo, compartilhado por sua vizinhança igualmente depravada, de varrer Israel do mapa e, assim, ousar exibir sua selvageria bárbara em transmissão ao vivo pela TV, Loola festejar Putin, o Hamas e tentar que Israel é que seria nazista, aplaudir Maduro, Cuba, Irã e China, Trump invadir o Capitólio, fazer dos Estados Unidos uma república de bananas latino americana e ainda prometer banho de sangue se não vier a ser eleito, Bolsonaro desfilar tanques velhos fumacentos na Praça dos Três Poderes ameaçando golpe de estado com um bando de "gafurinhas" movidos a Viagra superfaturado, Madonna prometendo o maior arrastão que Copacabana já viu enquanto "bota a mão no joelho e dá uma abaixadinha" auxiliada por uma bengala puxada por uma Anitta da vida que rebola o rabo na cara de todo mundo com aquelas músicas sofisticadas, é claro que a pobre da dona Josefa, acossada também pelo preço do feijão, a dengue, falta de saneamento, dinheiro e mais de 40 mil assassinatos por ano no Patropi, prevendo então o apocalipse para amanhã tendo em vista esses duros fatos da realidade, vai, sim, ser desfavorável "à legalização da maconha, do aborto e da eutanásia". Porque dona Josefa tem simplesmente mais responsabilidade do que Otávio Frias e Reinaldo Azevedo juntos. A pobre coitada é que, contra tudo e contra todos, tenta, sozinha, evitar que tudo despenque ainda mais em "queda livre", já que nem no Papa ela confia mais.

Assim, contra dona Josefa e, junto com tio Rei, para tentar ajudar LulE, a Folha de São Paulo lamenta exatamente a pobre coitada que vive esmagada no ônibus.

Afinal, com popularidade em baixa, Dilmo achou de transferir sua responsabilidade no caso até para o STF reclamando que a Corte ande julgando temas como legalização da maconha, aborto etc sinalizando para dona Josefa que vai mesmo aprovar tudo isso e a pobre coitada é que se submeta a essas "modernidades". O resultado é que dona Josefa ache então que o governo vai mal, Pingão fique apavorado e ouse até sugerir ao STF que suspenda essas discussões até pelo menos conseguir colocar a cabeça pra fora d'água. O fim da picada.

Buscando, assim, dar uma força pra Sua Lulidade, junto com o STF, a Folha tenta que dona Josefa seja cancelada de modo a preservar o cigarrinho do capeta do outro.

Mundo acabou realmente

Basta olhar ao redor e ver seus coveiros

Pobre dona Josefa

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Avatar de LM

A questão da maconha parece se resumir ao desejo privado dos progressistas de fumar seu baseado em praça pública, sem nenhum tipo de responsabilização , só que .. já não são responsabilizados! Já os traficantes , essas vítimas da sociedade, irão surfar em mais uma marola produzida pela esquerda caviar. E quanto à falência da guerra contra as drogas: sério mesmo que alguém acredita que há uma guerra ? Se houver, é uma luta de bodoque na trincheira, que a nossa imprensa faz questão de tenta deslegitimar pra poder “se inspirar” queimando tudo até a ponta e produzir esse tipo de defesa tosca da erva.

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Avatar de Volney Faustini

Se me permite LM, o meu comentário aponta que a questão vai além do público e do privado. A crítica do post em relação à Folha, está além da descriminalização.

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Avatar de LM

Sim, eu percebi a amplitude e exatidão do seu comentário, mas fiz apenas um recorte de algo que me chama a atenção dentro do debate e que , por razões óbvias , costuma ficar obnubilado (sabe-se lá por qual tipo de fumaça). Quando você menciona Otavinho e seu fuminho , toca com precisão em um dos muitos pontos da questão.

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Avatar de Ana Gabriela

Gostaria de ler mais sobre os temas não abordados, pela extensão e desdobramentos para um artigo só. Mas acho difícil mudar minha opinião totalmente favorável ao aborto e à eutanásia. Quanto à maconha, se liberar a venda acabasse com os traficantes, seria tb a favor. Mas o assunto é complexo demais para eu me atrever a opinar. Só acho menos danosa que bebida alcoólica.

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Avatar de Volney Faustini

Se me permite Ana, chamo atenção ao meu próprio comentário (que modéstia, né?), mas penso que a questão é mais profunda para além de tópicos pontuais, chamemos assim.

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Avatar de Lucas Libanio

Se você tira os progressistas pirados e os moralistas carolas do debate dá até pra discutir com civilidade.

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Avatar de Ana Gabriela

Falou e disse!

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Avatar de Rodrigo

Queria ler este artigo sobre aumento de 310 % de relação entre o uso da maconha e a esquizofrenia .Estes dados são anedotais .

Em relação ao aborto ,me parece um grande problema de saúde pública somente para as meninas ( muitas vezes menores)muito pobres , sem acesso a algum serviço médico, que abortam em muquifos e acabam em pronto socorro morrendo junto com o filho.Que tem algum dinheiro aborta em clínicas boas sem complicação ou julgamento moral de ninguém .

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Avatar de Eduardo Henrique de Freitas

Engraçado você dizer que o número é anedotal ao mesmo tempo em que diz que não leu o artigo.

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Avatar de Eduardo Nogueira

Correlação não implica causalidade, não existe evidência na literatura de que o uso ocasional de maconha poderia provocar esquisofrenia em indivíduos não vulneráveis.

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Avatar de Eduardo Henrique de Freitas

Não entendi essa resposta ao que eu disse, apenas apontei a incoerência do Rodrigo em fazer um julgamento sobre um paper que ele não leu.

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Avatar de Eduardo Nogueira

É exatamente por isso, não existe um paper em que fique claro que a maconha pode iniciar sintomas esquizofrênicos em pessoas não-vulneráveis.

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Avatar de Eduardo Henrique de Freitas

Existem, sim. Busque no Google "paper maconha causa esquizofrenia". Não estou dizendo que eles são metodologicamente corretos nem fornecendo qualquer outro juízo de valor, apenas que eles existem. Mas, novamente, isso não tem nada a ver com o que quis apontar anteriormente.

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Avatar de Rodrigo

Mas pesquisei antes de perguntar. Você leu ? Eu olhei no Pub Med que tem o maior número de puplicacoes médicas.

Não achei .

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Avatar de Rodrigo

Fico no aguardo dos dados. Medicina se baseia em evidências científicas .

Desculpe se me excedi .

Mas aqui não é imprensa.

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Avatar de Eduardo Henrique de Freitas

Não li, por isso não digo nem que o número é real, nem que é anedotal.

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Avatar de Rodrigo

Se achar me envie por favor

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Avatar de Eduardo Nogueira

Pois é, também gostaria de ver esse artigo. Procuro há bastante tempo. Tudo o que já li é que a maconha pode sim antecipar um surto em alguém que inevitavelmente iria desenvolver, por questões genéticas.

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Avatar de Victor Brongel

O que mais me choca é que a maioria dos assinantes (pelo menos os que comentaram) dão o beneplácito à folha. Pois de fato a diferença entre os progressistas empedernidos da folha e dos liberais, liberais-conservadores e conservadores daqui é de grau - isto é: todos compartilham a mesma metafísica moral, viz., a moral das escolhas, mas, não obstante a convergência metafísica, a divergência vem em um ponto sutil: o grau da escolha. Vi nos comentários os assinantes dizendo que são contra a liberação da maconha, mas, ao mesmo tempo, a favor do aborto - edificado na premissa de que alguém que coloque um filho no mundo para sofrer de pobreza estaria justificado a abortar. Se os leitores da folha são ignaros, os daqui também são, dado que não percebem que a premissa, por exemplo, do aborto, é, sutilmente, eugênica (é difícil eles perceberem isto, pois a maioria aqui deve ler meio livro por ano; e como conseguir desenvolver "espírito de fineza" para entender os conceitos, nuances e meandros dessas questões, se a maioria aqui (ao que parece) são corrompidos pelos seus desejos? (nunca leram Fédon ou algum diálogo do Platão para entenderem o que estou dizendo... Além disso, não é à toa que, alhures, muito destes analfabetos funcionais reclamaram dos textos profundos, longos e atilados do Martim)).

Os mesmos leitores daqui poderiam ler algum manual de metafísica, antropologia e ética antes de formarem suas opiniões tacanhas. Por exemplo, por que, no caso do aborto, é moral liberar aos seis meses mas não após o nascimento, na idade de um ano? Ora, Peter Singer, um grande eticista, defende que não é imoral matar um bebê até os três anos. Então, caras-pálidas, qual a justificativa de vocês de que se pode matar uma pessoa no ventre, mas não fora no começo de sua vida? Ora, se se um bebê de 3 anos ter um futuro legado à pobreza, por que seria imoral matá-lo? Por que, no caso da eutanásia, alguém saudável e depressivo, de 30 anos, não poderia escolher a eutanásia? Qual é, caras-pálidas a favor da eutanásia, a diferença qualitativa e ontológica entre uma dor física e uma dor espiritual ou existencial? Tenho certeza que nenhum lorpa aqui que é a favor da eutanásia e do aborto jamais pensaram algo sobre isso. Paz.

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Avatar de Volney Faustini

Meu caro Victor, pelo jeito você é novo no pedaço dos comentários. Mas benefício da dúvida, saiba que a Assembleia dos Assinantes aplaude menções edificantes, mesmo que críticas. Já aquelas que adentram em seara que esgrima com palavras tão somente para se tornar agressiva, são rechaçadas.

No afã de argumentar você se aproxima mais dos editorialistas da Folha do que do tom que esperamos nos comentários.

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Avatar de Eduardo Henrique de Freitas

O Victor foi um dos primeiros aqui no NEIM.

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Avatar de Carlos Matta

Advogado do diabo, discordarei

Não vi nada no outro se aproximando mais dos editorialistas da Folha do que do tom que uma alegada Assembleia dos Assinantes teria estabelecido como digno de ser aplaudido e rechaçando coisas diferentes disso.

Não caia nessa, Victor. Como dizia a outra tentando defender Dilma na época do "impichamento", é "goRpi" (mais um no Bananal).

E quem disse que Victor chegou agora?

Quando Diogo conversou com assinantes segunda passada, grande número que nunca se manifesta, registrou que nem chega a curtir as postagens por falta de hábito e nunca comenta nada. Mas é contingente que existe e em maior número até do que aqueles que meramente curtem as publicações e ainda maior do que a minoria que arrisca um comentário ou outro. O fato de Victor ter se manifestado agora não significa que seja calouro no pedaço. Os "comunistas" presentes no site já foram todos identificados a partir das sombras onde muitos assinantes permanecem e mais ainda os novos espiões na nova Guerra Fria vigiando a todos. Cuidado! O Grande Irmão observa você

Consultar link abaixo pra saber:👇

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Avatar de Antonio Guerrero

Além do pretensioso discurso rebimboca-da-parafuseta. O fanático letrado é sempre mais fanáticos que letrado. O substantivo vence.

Nem mencionaremos a pieguice suprema: "Paz".

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Avatar de Victor Brongel

Caro Antonio. Primeiramente, antes de discordar de alguém, aprenda duas coisas: lógica e gramática. Você, na primeira sentença, trucida o português ao colocar um ponto, rompendo o seu raciocínio - deveras frágil -, quando o correto seria uma vírgula - pois o fulcro nuclear da primeira sentença é o que você pespega, falaciosamente, a mim. Segundo, você não tem a mínima noção de lógica e argumentação, visto que não ataca meu argumento, somente diz que sou "fanático letrado". Simplesmente o senhor é doutor em ad hominem. E, se eu sou um "fanático letrado", o senhor é o quê? Como um fanático letrado consegue concatenar melhor um raciocínio - aduzindo conceitos para formar um argumento - ao passo que um iluminista, racional e moderado como o senhor mal consegue? Na realidade, meu caro analfabeto funcional, o senhor não consegue ver que um fanático jamais seria capaz de ser letrado e edificar um argumento com um raciocínio lógico, já que, o fanático, no alto de seus delírios, conspurca sua razão - que é subveniente à argumentação coesa e lógica.

E, por último, obrigado por comentar sobre o meu comentário. Pois foi uma excelente pesquisa antropológica e empírica: antropológica porque demonstra como os progressistas são fundamentalistas seculares incapazes de edificar um argumento em que, ao contrário, ficam sobejamente ressentidos e melindrosos quando sua ideologia estroina é estilhaçada; e empírica dado que corrobora o que disse no meu comentário: quem defende a ética das escolhas - como o senhor - é ignaro em razão de seus desejos lodosos obscurecerem a razão e, com efeito, não conseguem defender minimamente sua ideologia pelintra. E, novamente (agora em latim com um substantivo a mais), Pace e Bene. E, finalizando: Mecum Omnes Plangite.

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Avatar de Antonio Guerrero

Victor, o seu moralismo é fajuto; o vocabulário arcaico, cômico; o discurso pretensamente filosófico, ridículo; a raivinha, inofensiva. A sua retórica é glacê, e o conteúdo, genérico. Suposto Aristóteles tropical, você é mero Dugin anônimo e patético (o russo é um exemplo de fanático letrado, o que refuta a sua verborragia oca, carregada de adereços e balangandãs).

Volte quando for, de fato, sábio. Por enquanto, você é só um garotinho perdido na própria pretensão, escrevendo como uma caricatura de Conselheiro Acácio, fazendo piada de si. Não convence ninguém, diverte a todos. Pobre douto disfuncional.

P.S. 1: "Além do pretensioso discurso rebimboca-da-parafuseta. O fanático letrado é sempre mais fanático que letrado". A primeira frase é uma adição ao comentário do Volney Faustini. A segunda enuncia uma nova ideia. Mas concedo que o sentido não está claro, e, realmente, parece que separei as frases com uma pontuação inadequada.

P.S. 2: "Paz" era piegas. Com o latim de ópera babosa, você afunda no rococó.

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Avatar de Victor Brongel

Parabéns, Antonio. Você acaba de ganhar o título de pós-doutor em ad hominem e embusteiro.

Você, de fato, pelo menos, reconhece seu analfabetismo. E novamente não consegue, sequer, entender os conceitos que levantei e atacá-los, dizendo o porquê discorda. Não. Simplesmente, continua me atacando gratuitamente, demonstrando como saiu ferido apenas porque ousei criticar sua cosmovisão sectária. Não sei por que você diz que eu estou com raiva quando, em verdade, foi o senhor que veio me responder de maneira ignorante e afetada - e, convenhamos, por que eu ficaria com raiva de um analfabeto funcional como você? Você, realmente, se automoteja e dá subsídios para fazer mais chufas de você e serve de exemplo para mostrar como os progressistas são um bando de idiotas. (Mais uma coisa: você demorou quanto tempo caçando na internet estas palavras de seu comentário? Quanto tempo ficou escrevendo e reescrevendo somente para escrever este chiste do seu comentário? Com certeza deve ter sido auxiliado pelo chatgpt, pois você não tem capacidade cognitiva para escrever nem meio por cento do que eu escrevo...).

E, para fechar, vejo como o senhor - um analfabeto funcional progressista - responde igual aos bolsonaristas da Gazeta - sim, infelizmente, quando lia mais aquele jornal e fazia comentários criticando o ex-verdugo do planalto e o bolsonarismo, vinham sublimes idiotas como você, mas com coloração ideológica diferente. Você é igual aos bolsonaristas - porque não consegue apreender ideias e, tampouco, se esforçar apenas um pouquinho para tentar refutar uma ideia divergente. Igual aos bolsonaristas, você demonstra sua inveja e baixo-autoestima diante de alguém que pensa de maneira nuançada e substancial e que tem um léxico enorme - diferente do seu léxico de 100 palavras - por dizer que quem usa um vocabulário mais extenso é metido a isto ou aquilo. (Eu cunharia um novo termo referente ao bolsonarismo, petismo, esquerda e direita: bolsoprogressismo). Bom, mesmo que fosse este o caso, pelo menos não seria igual a você - metido a analfabeto funcional, já que, caso você se esforce um pouco mais, em alguns anos-luz, você consiga chegar ao nível de medíocre. Ah, e sobre moralismo, cara-pálida sobranceiramente banal, quem é, de fato, moralista, é o senhor. Pois o senhor, igual a fundamentalistas religiosos, quando é confrontado por argumentos sólidos, em vez de tentar confutá-los, ataca o adversário ao dizer vários impropérios para ele somente porque ele atacou sua seita. E hoje em dia os verdadeiros moralistas são vocês, progressistas, uma vez que qualquer questionamento de sua moral das escolhas é considerado moralista e preconceituoso - igual aos jornalistas medíocres e diletantes da folha. Se eu fosse moralista, cara-pálida, eu simplesmente escreveria apenas uma frase dizendo que os progressistas são demoníacos, profanos e imorais; mas, ao contrário, demonstrei que suas bases filosóficas são problemáticas e, logo, não se seguem. De onde isto é moralismo? Por acaso eu fiquei impondo regras sobre questiúnculas? Instituí algum tipo de casuísmo? Fui reacionário? Evidentemente que não. Na realidade, de fato, quem foi reacionário, irracional e agiu como uma garota de cabelo roxo foi você - escrevendo de maneira histérica e defecando pela boca.

E encerro por aqui. Já me diverti muito com um progressite feministe e histérique. Se caso ficar interagindo contigo, é capaz de eu ter um câncer. E, novamente, agora com uma guisa barroca: avis jacienda ad mortem.

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Avatar de Antonio Guerrero

Um adendo: ano-luz é medida de distância, não de tempo. Volte aos livros, ignaro.

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Avatar de Antonio Guerrero

A locução "cara-pálida" é, da fato, o vocabulário de um cérebro superior. Ajoelho-me diante de figura retórica tão vulgar. O seu ChatGPT é meio repetitivo.

"Bolsoprogressismo" mostra o quão originais e profundos são os seus "conceitos". Gênio.

Vai, Victor, ser clown na vida.

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Avatar de Elba Valle

Nos meus 45 anos de clínica, está mais que comprovada empiricamente a associação entre maconha e esquizofrenia. Acredite quem quiser.

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Avatar de Eduardo Henrique de Freitas

Existe alguma chance de haver apenas uma correlação, e não causalidade? Quero dizer, o resultado que você viu na sua experiência não pode ser apenas que esquizofrênicos, ou com tendência à esquizofrenia, são mais suscetíveis a fazerem uso regular da maconha?

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Avatar de Volney Faustini

O testemunho de Elba reforça o que especialistas, fundamentados em pesquisas médicas concluem.

Não sendo clínico, de cabeça lembro de alguns casos de pessoas que conheci ou conheço, em que a esquizofrencia foi prevalente.

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Avatar de Eduardo Henrique de Freitas

Tudo bem, Volney, o que estou questionando é que nossa percepção é inclinada a inferir relações de causalidade onde existe apenas correlação. Como eu disse, é perfeitamente possível que não haja causalidade da maconha para a esquizofrenia, embora possa haver correlação. As duas relações são consistentes com a observação dos especialistas, e é por isso que existe toda uma área da estatística que desenvolve ferramentas e métodos, para além da nossa percepção, para se averiguar se alguma correlação aparente é de fato relação causal.

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Avatar de Elba Valle

Não consigo responder isso. Mas levantando a história do paciente a posteriori, sempre se encontra algum sinal de genética favorável ao aparecimento de esquizofrenia.

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Avatar de Breno W

O argumento da esquizofrenia para nao Liberacao da maconha pode ser usado para a proibicao de cigarro e bebida tambem, ja Que eles comprovadamente fazem mal. Nao sou usuario, mas nao concordo em proibir maconha por causa disso.

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Avatar de Vera Lucia Kirdeiko

Sou filosoficamente contra o aborto e não tenho opinião formada quanto as drogas . Mas essas questões demandam políticas públicas que penso o Estado brasileiro não tem como atender. São necessários maiores estudos. Sou liberal e a favor que cada um faça o que quiser mas sem usar dinheiro público

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Avatar de Marcelo Guterman

A Economist talvez esteja dando um pequeno passo para trás: https://www.economist.com/europe/2024/03/21/drug-decriminalisation-in-europe-may-be-slowing-down

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