Já veio uma nota afirmando "grave preocupação" com os fatos e, depois, dizendo: " Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã." Ou seja, como sempre na lógica desta turma, o agredido é o culpado.... é uma vergonha.
Catarina Rochamonte (@CRochamonte) no Twitter em 13/04/24:
A nota do Itamaraty não condena o Irã. Nas entrelinhas, responsabiliza Israel, sugerindo que ele tenha escalado o conflito. É uma nota ridícula. Como eu venho escrevendo em artigos, se houver a 3°guerra mundial, o Brasil estará no eixo do mal.
Ocidente livre condena o Irã. O Brasil torna-se cúmplice
Israel está sob ataque. Isso significa que a sociedade livre, configurada dentro dos parâmetros civilizacionais, norteada pelos direitos humanos e defensora das liberdades individuais está sendo, mais uma vez, atacada.
Cada lado nesse conflito precisa ser avaliado não apenas pelo que expressa em seu governo atual, mas também pelo que sua trajetória política e jurídica expõe enquanto organização social.
O Estado de Israel configurou-se como uma democracia plena, tanto quanto é possível sê-lo dentro das limitações e imperfeições humanas.
O modelo democrático do Ocidente não é apenas um regime político ocidental, mas um regime político adequado ao processo de amadurecimento político de qualquer civilização.
O que entendemos por democracia, porém, não é um mero conceito que pode ser instrumentalizado na retórica populista de líderes atrasados e obtusos.
O espírito democrático de um povo é seu anseio por liberdade e justiça, pela igualdade através de normas e pelo livre comércio entre as nações que, em assim se relacionando, optam pelo diálogo e pelas trocas, em detrimento da beligerância e do expansionismo que leva à destruição e ao sofrimento.
A posição do mundo livre e a posição do Brasil
O Ocidente assentou o seu projeto político nas boas ideias de equidade e liberdade. Ainda que não sejam totalmente cumpridas, as metas e os ideais que norteiam as civilizações livres sinalizam aquilo que vai no íntimo de seus cidadãos, como um germe em maturação de uma sociedade mais justa.
Ao nos transpormos para o lado da barbárie, perdemos o prumo e o norte adequado de conduta; ao compactuarmos com regimes tirânicos e despóticos, abrimos mão das conquistas civilizacionais que já deveríamos ter internalizado.
A posição do Brasil frente a um conflito bélico dessa magnitude deveria ser nem tanto a neutralidade, mas a aceitação do óbvio comprometimento da nossa nação com aquelas outras cuja bandeira se ergue em defesa dos direitos humanos e das liberdades individuais.
Não é esse o caso do Irã, não é o caso da China, não é o caso da Rússia, não é o caso da Venezuela, para citarmos apenas alguns dos países em relação aos quais a diplomacia brasileira tem não apenas contemporizado, mas também se acumpliciado.
Após o ataque do Irã a Israel, o mundo livre respondeu em uníssono condenando o Irã e respaldando Israel:
“Condeno os ataques do Irã nos termos mais fortes possíveis e reafirmo o firme compromisso da América com a segurança de Israel”, escreveu o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
“Condeno nos termos mais veementes o ataque imprudente do regime iraniano contra Israel. Estes ataques correm o risco de inflamar tensões e desestabilizar a região. O Irã demonstrou mais uma vez que pretende semear o caos no seu próprio quintal”, escreveu primeiro ministro do Reino Unido, Rishi Sunak.
“O ataque ao território israelense que o Irã lançou esta noite é injustificável e altamente irresponsável. O Irã arrisca uma nova escalada na região. A Alemanha apoia Israel”, escreveu o Chancelar da Alemanhã, Olaf Scholz
“Condeno nos termos mais veementes o ataque sem precedentes lançado pelo Irã, que ameaça desestabilizar a região. Expresso minha solidariedade ao povo israelense e o empenho da França na segurança de Israel”, escreveu o presidente Francês, Emmanuel Macron
“A Austrália condena os ataques do Irã a Israel esta manhã. O Irã ignorou o nosso apelo, e o de muitos outros países, para não prosseguir com estes ataques imprudentes. Qualquer pessoa que se preocupe com a proteção de vidas inocentes deve ser contra estes ataques”, escreveu o primeiro-ministro da Austrália.
“O Gabinete do presidente Javier Milei expressa sua solidariedade e compromisso inabalável só o Estado de Israel, frente aos ataques iniciados pela República Islâmica do Irã. A República argentina […] respalda enfaticamente Israel na defesa de sua soberania, em especial contra regimes que promovem o terror e buscam a destruição da civilização ocidental”, escreveu o presidente argentino.
Agora vejam a diferença de tom da nota pífia do nosso Itamaraty:
“O Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria. Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã”.
A nota usa o eufemismo “envio de drones e mísseis” para substituir ataque e, logo em seguida, justifica retoricamente o ataque ao sugerir que se trata de uma resposta a um suposta alastramento de hostilidades provocado por Israel. Para um bom leitor fica claro que a nota culpa Israel por ter sido atacado.
O que esperamos do Brasil não é uma participação bélica decisiva, mas uma postura equilibrada, condizente com a nação livre que ainda somos e que almejamos continuar a ser.
Não podemos, portanto, naturalizar a diplomacia irresponsável do atual governo brasileiro que se coloca em linha de sintonia com as teocracias e ditaduras do oriente, com o expansionismo do tirano russo e com os grupos terroristas islâmicos.
O islamismo, por mais que tentemos escusá-lo enquanto religião, é uma filosofia de vida opressora, que visa não à emancipação do ser humano, mas à sua subjugação. Ao justificá-lo reiteradamente, chegamos ao ponto de renegar nossos valores que lhes são incompatíveis.
A antítese do islamismo não é o judaísmo, mas é qualquer religião que aponte para uma verdade mais alta do que o tribalismo que ainda mobiliza seus fervorosos adeptos. O islamismo é uma religião tribal; enquanto não passar por uma reforma, continuará sendo incompatível com os valores fundamentais de uma sociedade aberta.
Se hoje o Islã se choca contra os judeus, amanhã ele se chocará contra toda a civilização cristã porque o projeto de dominação apregoado é o da dominação total e não o da pacificação inter-religiosa.
O Estado de Israel é ainda um anteparo contra esse choque de civilizações. É ele que recebe a carga de ódio dos que querem servir ao profeta derramando o sangue dos infiéis. Se Israel cair, o mundo estará mais vulnerável ao extremismo bárbaro do fundamentalismo islâmico.
É irresponsável compactuarmos ideologicamente com pensamentos liberticidas como estamos fazendo nos dias atuais. As críticas, muitas vezes pertinentes, a processos históricos injuriosos contra povos marginais não pode ser pretexto para uma denegação absoluta dos nossos próprios valores.
O Ocidente precisa se reencontrar em seu equilíbrio humanitário, sem ceder às ideologias que negam a história espiritual do próprio Ocidente. O niilismo moderno foi um terreno fértil para a colonização de mentes por fundamentalistas seculares. Lutamos não apenas por segurança. Lutamos pelos princípios eternos de justiça e liberdade.
A nota do governo Lula sobre o ataque do Irã a Israel é solerte.
1) Não condena o ataque, diluindo a responsabilidade ao apelar pela contenção de "todas as partes envolvidas".
2) Não chama o ataque de ataque e sim de "envio".
3) Alerta "sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidade à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã", não deixando claro quem adotou comportamento hostil para alastrar as hostilidades.
Pois é Roberto, até o final do Século XX podíamos nos orgulhar do legado do Barão do Rio Branco e o histórico impecável da nossa diplomacia. Hoje, só vergonha.
Penso que a eficácia do sistema de defesa israelense em resposta ao ataque é definitivamente robusta. A capacidade de Israel em neutralizar ameaças e proteger sua população é definitivamente uma demonstração de tecnologia e estratégia militar. Ademais, a cooperação internacional com países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Jordânia reflete uma forte aliança e um compromisso compartilhado com a segurança regional. Este incidente com certeza ressalta a importância da vigilância contínua contra ameaças, reforçando a necessidade de manter uma defesa avançada e pronta para proteger os cidadãos em tempos de incerteza. Agora basta esperarmos se haverá um novo ataque de Israel até porque o que veio de Irã foi contra ataque.
Trecho de publicação de Catarina Rochamonte em O Antagonista, em 14/04/24, tratando, entre outras coisas, da nota do Itamaraty e do governo Loola a respeito do ATAQUE do Irã contra Israel:
A nota usa o eufemismo “envio de drones e mísseis” para substituir ataque e, logo em seguida, justifica retoricamente o ataque ao sugerir que se trata de uma resposta a um suposta alastramento de hostilidades provocado por Israel. Para um bom leitor fica claro que a nota culpa Israel por ter sido atacado.
XXXXXX
Pois é
Tem gente que sabe ler e chama as coisas pelo nome que elas têm
Você: "necessidade de manter uma defesa avançada e pronta para proteger os cidadãos em tempos de incerteza". Concordo. Enquanto, isso, Lula e seus acólitos se empenham para enfraquecer a capacidade militar brasileira, com a finalidade de ter um exército subjugado aos interesses do partido, e não vocacionado para os interesses nacionais. Com Bolsonaro, a única diferença é que os interesses eram apenas pessoais.
por exemplo a ética de Israel de não "desligar" o Iron Dome pra deixar cair em cima da Mesquita Al Aqsa um foguete " amigo" de que estava ali dentro torcendo pelos aiatolás.
Ontem, enquanto via as imagens, pensei exatamente isso: poucos países teriam essa ética.
Bem, o fato de voce ser estudioso em colegio judaico e bla bla bla nao muda nada a sua incapacidade de entender o texto de outras pessoas, porem é nítido o fato de seus estudos avançados aumentarem a sua capacidade de julgar opiniões de outras pessoas, clássica qualidade de quem so enxerga o que quer, saia da caixa para poder enxergar o que esta por traz de td isso. Boa sorte nas suas conclusões!
O fato concreto é que Israel leva as coisas a sério, é "profissional" em tudo o que faz e tem princípios muito fortes sustentando a sua existência e a necessidade de defender-se com grande estrutura e organização. Não é um país falastrão e muito menos "aventureiro". Se olharmos o tamanho do Oriente Médio e o tamanho do território que Israel busca defender, qualquer pessoa pode ver a "olho nu" que Israel quer muito pouco do "todo" para o seu povo. Com todo o respeito a quem pense diferente, estamos diante de algo horroroso. Na grande mídia, simplesmente, ninguém lembra que o Hamas mantem reféns com uma naturalidade incrível e fazendo disto um "direito". Haja paciência.
Um deles não é daqui, estava ontem, talvez porque a postagem era aberta e não só pra assinantes ( assim espero). O outro normalmente fica vários dias calado, só aparece pra falar contra Israel e defender NaziLula e, costuma apagar muitos comentários, se perceber que NEIM pode se irritar!
Sugestão: evite bater palmas para maluco dançar. Ao responder diretamente (clicando no botão "responder"), você proporciona mais vitrine para ele, e as curtidas que sua resposta receber farão o comentário nojento ir para o topo da página. Ao detectar um terrorista armado de teclado, comente à parte, genericamente, sem citar nomes. É apenas uma sugestão. Não é o caso do C. Matta, claro.
No caso em questão, esse "verme" eu faço questão de apertar o botão "responder", pra que um dia o NEIM veja! Essa não foi a primeira vez, foram muitas vezes.
Parei de responder por bastante tempo, mas ontem, eu queria muito o NEIM, porque Victor estava imerso num ataque terrorista e tentando trabalhar pra nós. Ele não tinha tempo nem condições de fazer o que eu fiz. Se alguém do NEIM visse poderia dar um "cala boca" no verme. Infelizmente, novamente eu não consegui!
Obrigada Paulo! Sei que é o melhor caminho, mas ontem não dava! 🙌
Acho que foi só o primeiro capítulo, esse conflito será muito longo e agora sem intermediários !!!! O hezbolah e o Hamas como coadjuvantes do Irã, tipo PSOL que faz o que os mestres do PT ordenam devem impor frentes amplas de conflito. Aguardemos o desenrolar !!!!
Fico me perguntando : como você vai negociar com alguém que parte do princípio de que sua existência é uma maldição. Não vejo um caminho viável para uma paz duradoura, infelizmente !
"While the number of drones and missiles fired at Israel was extraordinary, it did not go unnoticed that Iran telegraphed its intentions to attack for more than a week and announced the launch of the drones hours before they actually reached Israeli territory, giving plenty of notice for defenses. Some analysts interpreted that as meaning that Iran wanted to put on a show of force to save face after the killing of its officers, but did not want a full-fledged war with Israel or the United States."
Enquanto o número de drones e mísseis disparados contra Israel foi extraordinário, não passou despercebido que o Irã telegrafou suas intenções de ataque por mais de uma semana e anunciou o lançamento dos drones horas antes de realmente chegarem ao território israelense, dando bastante tempo para as defesas. Alguns analistas interpretaram isso como significando que o Irã queria fazer uma demonstração de força para salvar a face após o assassinato de seus oficiais, mas não queria uma guerra em grande escala com Israel ou os Estados Unidos.
Na verdade é um double save face. Mesmo que não tivessem anunciado com antecedência, a inteligência dedicada de pelo menos quatro nações (Israel, EUA, GB e França) seria suficiente para antecipar. E mais, sabendo que o ataque seria pífio pelo lado dos drones de longo alcance e velocidade medíocre. Então, apesar de que a eterna vigilância é o melhor remédio, mesmo assim, era um ataque 'pra inglês ver'.
3, 2, 1 para os defensores do indefensável dizerem que o ataque do Irã foi uma reação justa ao ataque de Israel à embaixada do Irã na Síria. Afinal, reagir a mais de 1.400 civis inocentes brutalmente mortos e centenas de sequestrados não se pode, mas reagir a um ataque visando líderes estratégicos de um adversário de matriz terrorista, isso pode. Só estou escrevendo isto para "aliviar" a dor de ver onde estamos, quando este fato vier. Claro, tomara que eu esteja errado...
A intenção, em minha bananeira avaliação, foi: Enviar uns bois de piranha voadores pra provocar ainda mais Israel a continuar cometendo as besteiras destrambelhadas e continuar agindo além da conta.
É óbvio que sabiam que estes disparos seriam todos interceptados e abatidos, contando , claro com o apoio incondicional dos americanos que puderam finalmente tirar uns F35 do chão, claro, com os comprados por Israel.
O conflito ganha escala com o All in do Irã, orientado pelo canalha Putin, pra ver no que dá....
Agora vamos aguardar a nota do Itamaraty - e ver se nossa vergonha internacional permanece ou não.
Já veio uma nota afirmando "grave preocupação" com os fatos e, depois, dizendo: " Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã." Ou seja, como sempre na lógica desta turma, o agredido é o culpado.... é uma vergonha.
Catarina Rochamonte (@CRochamonte) no Twitter em 13/04/24:
A nota do Itamaraty não condena o Irã. Nas entrelinhas, responsabiliza Israel, sugerindo que ele tenha escalado o conflito. É uma nota ridícula. Como eu venho escrevendo em artigos, se houver a 3°guerra mundial, o Brasil estará no eixo do mal.
Nota disponível em:
https://twitter.com/ItamaratyGovBr/status/1779333060191821898?s=19
Em O Antagonista em 14/04/24:
Ocidente livre condena o Irã. O Brasil torna-se cúmplice
Israel está sob ataque. Isso significa que a sociedade livre, configurada dentro dos parâmetros civilizacionais, norteada pelos direitos humanos e defensora das liberdades individuais está sendo, mais uma vez, atacada.
Cada lado nesse conflito precisa ser avaliado não apenas pelo que expressa em seu governo atual, mas também pelo que sua trajetória política e jurídica expõe enquanto organização social.
O Estado de Israel configurou-se como uma democracia plena, tanto quanto é possível sê-lo dentro das limitações e imperfeições humanas.
O modelo democrático do Ocidente não é apenas um regime político ocidental, mas um regime político adequado ao processo de amadurecimento político de qualquer civilização.
O que entendemos por democracia, porém, não é um mero conceito que pode ser instrumentalizado na retórica populista de líderes atrasados e obtusos.
O espírito democrático de um povo é seu anseio por liberdade e justiça, pela igualdade através de normas e pelo livre comércio entre as nações que, em assim se relacionando, optam pelo diálogo e pelas trocas, em detrimento da beligerância e do expansionismo que leva à destruição e ao sofrimento.
A posição do mundo livre e a posição do Brasil
O Ocidente assentou o seu projeto político nas boas ideias de equidade e liberdade. Ainda que não sejam totalmente cumpridas, as metas e os ideais que norteiam as civilizações livres sinalizam aquilo que vai no íntimo de seus cidadãos, como um germe em maturação de uma sociedade mais justa.
Ao nos transpormos para o lado da barbárie, perdemos o prumo e o norte adequado de conduta; ao compactuarmos com regimes tirânicos e despóticos, abrimos mão das conquistas civilizacionais que já deveríamos ter internalizado.
A posição do Brasil frente a um conflito bélico dessa magnitude deveria ser nem tanto a neutralidade, mas a aceitação do óbvio comprometimento da nossa nação com aquelas outras cuja bandeira se ergue em defesa dos direitos humanos e das liberdades individuais.
Não é esse o caso do Irã, não é o caso da China, não é o caso da Rússia, não é o caso da Venezuela, para citarmos apenas alguns dos países em relação aos quais a diplomacia brasileira tem não apenas contemporizado, mas também se acumpliciado.
Após o ataque do Irã a Israel, o mundo livre respondeu em uníssono condenando o Irã e respaldando Israel:
“Condeno os ataques do Irã nos termos mais fortes possíveis e reafirmo o firme compromisso da América com a segurança de Israel”, escreveu o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
“Condeno nos termos mais veementes o ataque imprudente do regime iraniano contra Israel. Estes ataques correm o risco de inflamar tensões e desestabilizar a região. O Irã demonstrou mais uma vez que pretende semear o caos no seu próprio quintal”, escreveu primeiro ministro do Reino Unido, Rishi Sunak.
“O ataque ao território israelense que o Irã lançou esta noite é injustificável e altamente irresponsável. O Irã arrisca uma nova escalada na região. A Alemanha apoia Israel”, escreveu o Chancelar da Alemanhã, Olaf Scholz
“Condeno nos termos mais veementes o ataque sem precedentes lançado pelo Irã, que ameaça desestabilizar a região. Expresso minha solidariedade ao povo israelense e o empenho da França na segurança de Israel”, escreveu o presidente Francês, Emmanuel Macron
“A Austrália condena os ataques do Irã a Israel esta manhã. O Irã ignorou o nosso apelo, e o de muitos outros países, para não prosseguir com estes ataques imprudentes. Qualquer pessoa que se preocupe com a proteção de vidas inocentes deve ser contra estes ataques”, escreveu o primeiro-ministro da Austrália.
“O Gabinete do presidente Javier Milei expressa sua solidariedade e compromisso inabalável só o Estado de Israel, frente aos ataques iniciados pela República Islâmica do Irã. A República argentina […] respalda enfaticamente Israel na defesa de sua soberania, em especial contra regimes que promovem o terror e buscam a destruição da civilização ocidental”, escreveu o presidente argentino.
Agora vejam a diferença de tom da nota pífia do nosso Itamaraty:
“O Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria. Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã”.
A nota usa o eufemismo “envio de drones e mísseis” para substituir ataque e, logo em seguida, justifica retoricamente o ataque ao sugerir que se trata de uma resposta a um suposta alastramento de hostilidades provocado por Israel. Para um bom leitor fica claro que a nota culpa Israel por ter sido atacado.
O que esperamos do Brasil não é uma participação bélica decisiva, mas uma postura equilibrada, condizente com a nação livre que ainda somos e que almejamos continuar a ser.
Não podemos, portanto, naturalizar a diplomacia irresponsável do atual governo brasileiro que se coloca em linha de sintonia com as teocracias e ditaduras do oriente, com o expansionismo do tirano russo e com os grupos terroristas islâmicos.
Israel é um escudo contra o terrorismo islâmico
O islamismo, por mais que tentemos escusá-lo enquanto religião, é uma filosofia de vida opressora, que visa não à emancipação do ser humano, mas à sua subjugação. Ao justificá-lo reiteradamente, chegamos ao ponto de renegar nossos valores que lhes são incompatíveis.
A antítese do islamismo não é o judaísmo, mas é qualquer religião que aponte para uma verdade mais alta do que o tribalismo que ainda mobiliza seus fervorosos adeptos. O islamismo é uma religião tribal; enquanto não passar por uma reforma, continuará sendo incompatível com os valores fundamentais de uma sociedade aberta.
Se hoje o Islã se choca contra os judeus, amanhã ele se chocará contra toda a civilização cristã porque o projeto de dominação apregoado é o da dominação total e não o da pacificação inter-religiosa.
O Estado de Israel é ainda um anteparo contra esse choque de civilizações. É ele que recebe a carga de ódio dos que querem servir ao profeta derramando o sangue dos infiéis. Se Israel cair, o mundo estará mais vulnerável ao extremismo bárbaro do fundamentalismo islâmico.
É irresponsável compactuarmos ideologicamente com pensamentos liberticidas como estamos fazendo nos dias atuais. As críticas, muitas vezes pertinentes, a processos históricos injuriosos contra povos marginais não pode ser pretexto para uma denegação absoluta dos nossos próprios valores.
O Ocidente precisa se reencontrar em seu equilíbrio humanitário, sem ceder às ideologias que negam a história espiritual do próprio Ocidente. O niilismo moderno foi um terreno fértil para a colonização de mentes por fundamentalistas seculares. Lutamos não apenas por segurança. Lutamos pelos princípios eternos de justiça e liberdade.
Augusto de Franco no Twitter em 14/04/24:
A nota do governo Lula sobre o ataque do Irã a Israel é solerte.
1) Não condena o ataque, diluindo a responsabilidade ao apelar pela contenção de "todas as partes envolvidas".
2) Não chama o ataque de ataque e sim de "envio".
3) Alerta "sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidade à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã", não deixando claro quem adotou comportamento hostil para alastrar as hostilidades.
Permanece intacta, só faltou ser mais explicito no agradecimento do ataque.
Pois é Roberto, até o final do Século XX podíamos nos orgulhar do legado do Barão do Rio Branco e o histórico impecável da nossa diplomacia. Hoje, só vergonha.
Não sei se é verdade, mas já há relatos de que outro país islâmico ajudou no esforço defensivo. Se se confirmar será histórico.
A Jordânia ajudou abatendo mísseis no seu espaço aéreo
Penso que a eficácia do sistema de defesa israelense em resposta ao ataque é definitivamente robusta. A capacidade de Israel em neutralizar ameaças e proteger sua população é definitivamente uma demonstração de tecnologia e estratégia militar. Ademais, a cooperação internacional com países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Jordânia reflete uma forte aliança e um compromisso compartilhado com a segurança regional. Este incidente com certeza ressalta a importância da vigilância contínua contra ameaças, reforçando a necessidade de manter uma defesa avançada e pronta para proteger os cidadãos em tempos de incerteza. Agora basta esperarmos se haverá um novo ataque de Israel até porque o que veio de Irã foi contra ataque.
Incidente?
Waaaaaallllllllll!
Trecho de publicação de Catarina Rochamonte em O Antagonista, em 14/04/24, tratando, entre outras coisas, da nota do Itamaraty e do governo Loola a respeito do ATAQUE do Irã contra Israel:
A nota usa o eufemismo “envio de drones e mísseis” para substituir ataque e, logo em seguida, justifica retoricamente o ataque ao sugerir que se trata de uma resposta a um suposta alastramento de hostilidades provocado por Israel. Para um bom leitor fica claro que a nota culpa Israel por ter sido atacado.
XXXXXX
Pois é
Tem gente que sabe ler e chama as coisas pelo nome que elas têm
XXXXXX
Íntegra da publicação em:
https://www.naoeimprensa.com/p/fiascoiraniano/comment/53915583?utm_source=share&utm_medium=android&r=358do3
E que continua em:
https://www.naoeimprensa.com/p/fiascoiraniano/comment/53915647?utm_source=share&utm_medium=android&r=358do3
Mais em:
https://substack.com/profile/190187571-carlos-matta/note/c-53913360?r=358do3
Bravo, Israel.
Você: "necessidade de manter uma defesa avançada e pronta para proteger os cidadãos em tempos de incerteza". Concordo. Enquanto, isso, Lula e seus acólitos se empenham para enfraquecer a capacidade militar brasileira, com a finalidade de ter um exército subjugado aos interesses do partido, e não vocacionado para os interesses nacionais. Com Bolsonaro, a única diferença é que os interesses eram apenas pessoais.
"Incidente"? Olha só o inconsciente alinhado ao Hamas funcionando. 🫡
Caro Axel, em qual parte do meu texto você leu que Israel foi agressor ou há uma retórica anti Israel? Recomendo aulas de interpretação de texto.
por exemplo a ética de Israel de não "desligar" o Iron Dome pra deixar cair em cima da Mesquita Al Aqsa um foguete " amigo" de que estava ali dentro torcendo pelos aiatolás.
Ontem, enquanto via as imagens, pensei exatamente isso: poucos países teriam essa ética.
Bem, o fato de voce ser estudioso em colegio judaico e bla bla bla nao muda nada a sua incapacidade de entender o texto de outras pessoas, porem é nítido o fato de seus estudos avançados aumentarem a sua capacidade de julgar opiniões de outras pessoas, clássica qualidade de quem so enxerga o que quer, saia da caixa para poder enxergar o que esta por traz de td isso. Boa sorte nas suas conclusões!
O fato concreto é que Israel leva as coisas a sério, é "profissional" em tudo o que faz e tem princípios muito fortes sustentando a sua existência e a necessidade de defender-se com grande estrutura e organização. Não é um país falastrão e muito menos "aventureiro". Se olharmos o tamanho do Oriente Médio e o tamanho do território que Israel busca defender, qualquer pessoa pode ver a "olho nu" que Israel quer muito pouco do "todo" para o seu povo. Com todo o respeito a quem pense diferente, estamos diante de algo horroroso. Na grande mídia, simplesmente, ninguém lembra que o Hamas mantem reféns com uma naturalidade incrível e fazendo disto um "direito". Haja paciência.
Lamento e lamento - é o que temos. Triste, enfim.
Esperando os dois antissemitas que postaram comentários nos posts de Grimbaum, ontem, para emporcalhar o site.
Um deles não é daqui, estava ontem, talvez porque a postagem era aberta e não só pra assinantes ( assim espero). O outro normalmente fica vários dias calado, só aparece pra falar contra Israel e defender NaziLula e, costuma apagar muitos comentários, se perceber que NEIM pode se irritar!
Angélica você foi grande e maravilhosa. Saiba que aplaudi de maneira efusiva suas respostas.
Fiz o que qualquer um de nós (os do bem) faria, se estivesse ali, acompanhando Victor Grinbaum e lendo os absurdos que estavam
sendo ditos, Volney!
Obrigada, mas é necessário a gente se posicionar e principalmente numa situação como aquela!
Fiz o mínimo, só! 🙌❤️🙌
Quando li hoje pela manhã, o que vinha na minha cabeça era: Bravo Angélica!!
Obrigada, Volney! Estamos aqui pra isso, né não? Fiz o que a maioria de nós teria feito! 🙌
Só os dois?
Waaaaaallllllllll!
Tem mais, já vi também, os "enrustidos, dentro de armários nazistas". Uma hora sairão desse armário.....se eu estiver por perto.... lá vou eu!
Sugestão: evite bater palmas para maluco dançar. Ao responder diretamente (clicando no botão "responder"), você proporciona mais vitrine para ele, e as curtidas que sua resposta receber farão o comentário nojento ir para o topo da página. Ao detectar um terrorista armado de teclado, comente à parte, genericamente, sem citar nomes. É apenas uma sugestão. Não é o caso do C. Matta, claro.
No caso em questão, esse "verme" eu faço questão de apertar o botão "responder", pra que um dia o NEIM veja! Essa não foi a primeira vez, foram muitas vezes.
Parei de responder por bastante tempo, mas ontem, eu queria muito o NEIM, porque Victor estava imerso num ataque terrorista e tentando trabalhar pra nós. Ele não tinha tempo nem condições de fazer o que eu fiz. Se alguém do NEIM visse poderia dar um "cala boca" no verme. Infelizmente, novamente eu não consegui!
Obrigada Paulo! Sei que é o melhor caminho, mas ontem não dava! 🙌
Hoje o Manhattam promete! Obviamente se o Lucas deixar o Diogo falar.
Se não foi gravado na 6a né?
Verdade vixe
“Binden Connection”.
Acho que foi só o primeiro capítulo, esse conflito será muito longo e agora sem intermediários !!!! O hezbolah e o Hamas como coadjuvantes do Irã, tipo PSOL que faz o que os mestres do PT ordenam devem impor frentes amplas de conflito. Aguardemos o desenrolar !!!!
Fico me perguntando : como você vai negociar com alguém que parte do princípio de que sua existência é uma maldição. Não vejo um caminho viável para uma paz duradoura, infelizmente !
Como gostaria de compartilhar todo o seu otimismo, Diogo! Não é bem assim.
Ali ao lado no Líbano, 150k desses mísseis só aguardam ordens do Aiatolá. São mais certeiros e com menos tempo de defesa.
"While the number of drones and missiles fired at Israel was extraordinary, it did not go unnoticed that Iran telegraphed its intentions to attack for more than a week and announced the launch of the drones hours before they actually reached Israeli territory, giving plenty of notice for defenses. Some analysts interpreted that as meaning that Iran wanted to put on a show of force to save face after the killing of its officers, but did not want a full-fledged war with Israel or the United States."
Enquanto o número de drones e mísseis disparados contra Israel foi extraordinário, não passou despercebido que o Irã telegrafou suas intenções de ataque por mais de uma semana e anunciou o lançamento dos drones horas antes de realmente chegarem ao território israelense, dando bastante tempo para as defesas. Alguns analistas interpretaram isso como significando que o Irã queria fazer uma demonstração de força para salvar a face após o assassinato de seus oficiais, mas não queria uma guerra em grande escala com Israel ou os Estados Unidos.
https://www.nytimes.com/2024/04/14/world/middleeast/biden-netanyahu-israel-iran-strikes.html
Na verdade é um double save face. Mesmo que não tivessem anunciado com antecedência, a inteligência dedicada de pelo menos quatro nações (Israel, EUA, GB e França) seria suficiente para antecipar. E mais, sabendo que o ataque seria pífio pelo lado dos drones de longo alcance e velocidade medíocre. Então, apesar de que a eterna vigilância é o melhor remédio, mesmo assim, era um ataque 'pra inglês ver'.
3, 2, 1 para os defensores do indefensável dizerem que o ataque do Irã foi uma reação justa ao ataque de Israel à embaixada do Irã na Síria. Afinal, reagir a mais de 1.400 civis inocentes brutalmente mortos e centenas de sequestrados não se pode, mas reagir a um ataque visando líderes estratégicos de um adversário de matriz terrorista, isso pode. Só estou escrevendo isto para "aliviar" a dor de ver onde estamos, quando este fato vier. Claro, tomara que eu esteja errado...
Te entendo perfeitamente, Marc! É preciso escrever, sim! E nem assim melhora, infelizmente! 🙌
O "mundo" espera o Janjo bostejar a qualquer momento. SQN
Ótima notícia. Infelizmente, não foi o mesmo com o Hamas.
A intenção, em minha bananeira avaliação, foi: Enviar uns bois de piranha voadores pra provocar ainda mais Israel a continuar cometendo as besteiras destrambelhadas e continuar agindo além da conta.
É óbvio que sabiam que estes disparos seriam todos interceptados e abatidos, contando , claro com o apoio incondicional dos americanos que puderam finalmente tirar uns F35 do chão, claro, com os comprados por Israel.
O conflito ganha escala com o All in do Irã, orientado pelo canalha Putin, pra ver no que dá....
Bem lembrado Hugo. O jogo é ainda maior, e deve-se considerar os diferentes players nesse xadrez.
Impressões confirmadas, Volney. Mas o bibi quer continuar aparecendo e ainda vai alimentar a fogueira com bastante gasolina. A ver..
GO Israel!
O INROTULÁVEL PURO SANGUE👊
Viva Israel!