Se me permitem partilhar da indignação que o texto intensifica, há uma forma de nos sentirmos menos inúteis: participando pessoalmente, fisicamente (em vez de apenas financeiramente) dos esforços de ajuda ao RS. Assim como a comunidade judaica está trabalhando junto com a Defesa Civil de SP, doando, empacotando e etiquetando mercadoria, carregando caminhões, etc., sei de entidades outras, pela cidade, envolvidas em organizar material a ser enviado. É trabalho que requer presença, tempo, bom humor. Para meu marido e eu essa é uma forma de canalizar a raiva que fazer um PIX, ainda que indispensável, não oferece. E mostra aos (ir)responsáveis que juntos somos mais do que a soma das partes.
Mais um belo texto, Bernardo. Obrigado. Sua serenidade nos inspira em esperança. Sua aguda (e bem estruturada) percepção de nossa realidade diante do caos, nos auxilia em sensatez. E sua insuperável narrativa - concisa e fiel - se contrapõe às imagens televisivas tagareladas infinitamente, nos ajuda a respirar em nossa incensante busca de nosso papel moral e heróico, nesse mundo caído de Deus.
Bernardo Telles, que benção ler você, principalmente nessa situação!🙌
Explicou de maneira simples, tudo que vemos, sentimos e fazemos!
Que cada um consiga dentro de suas possibilidades, fazer seu melhor e ajudar, sempre, ao próximo, seja ele quem for, sem ter nenhuma vantagem e sem mostrar o que oferta! 🙌
Como sempre, um primoroso texto. A natureza humana e nossas escolhas morais, criaram este estado deplorável das coisas. Andei refletindo e acho que os mais importantes heróis de nossa história foram anônimos. Exceto Jesus, a quem creio que Deus escolheu para ser exemplo de virtude e amor, talvez nossos maiores heróis de fato jamais tenham sido conhecidos ou reconhecidos. Obrigado, Bernardo.
Excelente! Ainda mais trágico que a catarse tenha vindo do salvamento do cavalo Caramelo, que depois pensaram ser uma égua, mas é um cavalo mesmo, e não do exemplo de uma senhora que sobreviveu seis dias alagada com seu filho recém operado da coluna, comendo apenas nozes em cima do que restou de uma geladeira.
Seus textos, Sr. Telles, são invejáveis mas é a sua fé o que mais gostaria de compartilhar. Infelizmente, preciso concordar com um “patricio”meu, Primo Levi, que lhe causava repulsa, durante seus anos em Auschwitz, algum prisioneiro dando “graças a D’us por ter sobrevivido a uma das tenebrosas seleções. Caramelo a salvo pode ser catártico. Mas ainda não encontrei a providência divina. Abs
Excelente Bernardo. Alguém mencionou serenidade sobre como escreves. Verdade. Eu ouvi de uma pessoa simples que perdeu tudo que pessoas com uniforme tinham medo de entrar na água.
Bom dia, Bernardo. Essa imensa tragédia, cuja dimensão e contornos reais ainda estão longe de serem definidos, mostrou mais uma vez o q de pior se pode esperar do ser humano, seja no pseudo jornalismo, seja na atitude de pessoas q sempre exercem de forma magistral a "arte" da canalhice, incluídas aí figuras do próprio governo.
Por outro lado, mostrou tb - e isso foi uma grata surpresa - a força da solidariedade e da caridade, milhares de anônimos do Brasil inteiro querendo ajudar de todas as formas. Nessas horas, a gente volta a ter a esperança de q o país, afinal, ainda possa encontrar um rumo melhor, independentemente dos políticos q temos. O povo tem provado q é a maior força.
Prezado Bernardo. Uma informação, apenas, a acrescentar no seu interessante texto. Como referido pelo jornalista Alexandre Garcia, um Mestre. A rapidíssima e inesperada subida das águas, deveu-se a rompimentos ou aberturas, propositais ou não, de barragens construídas sem critérios técnicos. Essa notícia valeu-lhe uma perseguição, pelo regime comunista, em implantação no país.
E complemento dizendo que bastava alerta no dia , 2 ou 3hs antes ( note que nem digo dia seguinte) e como tal poderia salvar muitas vidas. Ineficiência, descaso , atraso tecnológico, … essas coisas fazem parte de nosso cotidiano e se sobressaem nessas tragédias.
Se me permitem partilhar da indignação que o texto intensifica, há uma forma de nos sentirmos menos inúteis: participando pessoalmente, fisicamente (em vez de apenas financeiramente) dos esforços de ajuda ao RS. Assim como a comunidade judaica está trabalhando junto com a Defesa Civil de SP, doando, empacotando e etiquetando mercadoria, carregando caminhões, etc., sei de entidades outras, pela cidade, envolvidas em organizar material a ser enviado. É trabalho que requer presença, tempo, bom humor. Para meu marido e eu essa é uma forma de canalizar a raiva que fazer um PIX, ainda que indispensável, não oferece. E mostra aos (ir)responsáveis que juntos somos mais do que a soma das partes.
Sensacional Vivian.
Parabéns
Mais um belo texto, Bernardo. Obrigado. Sua serenidade nos inspira em esperança. Sua aguda (e bem estruturada) percepção de nossa realidade diante do caos, nos auxilia em sensatez. E sua insuperável narrativa - concisa e fiel - se contrapõe às imagens televisivas tagareladas infinitamente, nos ajuda a respirar em nossa incensante busca de nosso papel moral e heróico, nesse mundo caído de Deus.
Concordo com você
Bernardo Telles, que benção ler você, principalmente nessa situação!🙌
Explicou de maneira simples, tudo que vemos, sentimos e fazemos!
Que cada um consiga dentro de suas possibilidades, fazer seu melhor e ajudar, sempre, ao próximo, seja ele quem for, sem ter nenhuma vantagem e sem mostrar o que oferta! 🙌
Como sempre, um primoroso texto. A natureza humana e nossas escolhas morais, criaram este estado deplorável das coisas. Andei refletindo e acho que os mais importantes heróis de nossa história foram anônimos. Exceto Jesus, a quem creio que Deus escolheu para ser exemplo de virtude e amor, talvez nossos maiores heróis de fato jamais tenham sido conhecidos ou reconhecidos. Obrigado, Bernardo.
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Excelente! Ainda mais trágico que a catarse tenha vindo do salvamento do cavalo Caramelo, que depois pensaram ser uma égua, mas é um cavalo mesmo, e não do exemplo de uma senhora que sobreviveu seis dias alagada com seu filho recém operado da coluna, comendo apenas nozes em cima do que restou de uma geladeira.
Seus textos, Sr. Telles, são invejáveis mas é a sua fé o que mais gostaria de compartilhar. Infelizmente, preciso concordar com um “patricio”meu, Primo Levi, que lhe causava repulsa, durante seus anos em Auschwitz, algum prisioneiro dando “graças a D’us por ter sobrevivido a uma das tenebrosas seleções. Caramelo a salvo pode ser catártico. Mas ainda não encontrei a providência divina. Abs
Excelente Bernardo. Alguém mencionou serenidade sobre como escreves. Verdade. Eu ouvi de uma pessoa simples que perdeu tudo que pessoas com uniforme tinham medo de entrar na água.
Bom dia, Bernardo. Essa imensa tragédia, cuja dimensão e contornos reais ainda estão longe de serem definidos, mostrou mais uma vez o q de pior se pode esperar do ser humano, seja no pseudo jornalismo, seja na atitude de pessoas q sempre exercem de forma magistral a "arte" da canalhice, incluídas aí figuras do próprio governo.
Por outro lado, mostrou tb - e isso foi uma grata surpresa - a força da solidariedade e da caridade, milhares de anônimos do Brasil inteiro querendo ajudar de todas as formas. Nessas horas, a gente volta a ter a esperança de q o país, afinal, ainda possa encontrar um rumo melhor, independentemente dos políticos q temos. O povo tem provado q é a maior força.
Bernardo acho que meus amigos do NEIM já falaram tudo, não há mais o que falar, seria repetir meus amigos, só queria lhe dizer algo:
Obrigado!
Prezado Bernardo. Uma informação, apenas, a acrescentar no seu interessante texto. Como referido pelo jornalista Alexandre Garcia, um Mestre. A rapidíssima e inesperada subida das águas, deveu-se a rompimentos ou aberturas, propositais ou não, de barragens construídas sem critérios técnicos. Essa notícia valeu-lhe uma perseguição, pelo regime comunista, em implantação no país.
E complemento dizendo que bastava alerta no dia , 2 ou 3hs antes ( note que nem digo dia seguinte) e como tal poderia salvar muitas vidas. Ineficiência, descaso , atraso tecnológico, … essas coisas fazem parte de nosso cotidiano e se sobressaem nessas tragédias.
Acontece, quando o prefeito, por exemplo, é o Zé da farmácia.
Boa, Bernardo! Os inclassificáveis, inomináveis, como o Sr. bem definiu, esses merecem estar apartados de nós.
Como você escreve bem! É um prazer ler suas crônicas no meio de tanto desvairio.
Obrigada pela reflexão.
Compartilho com louvor!
❤️❤️❤️❤️
Obrigado. Excelente, mais uma vez.
👏👏👏👏👏👏👏