#interludio: Deixados Para Trás (3)
Revendo “Um dia de fúria” (1993), de Joel Schumacher, um clássico esquecido que antecipa a Era de Trump.
[Leia aqui a segunda parte do ensaio]
Muito do que Um dia de fúria se transforma em um filme subversivo é o fato de que ele não tem uma leitura fácil. Longas hollywoodianos tradicionais, através da “instituição” do final feliz, terminam por afirmar, sem meias-palavras e sem ambiguidade, algum tipo de mensagem (não à toa que muitos filmes-mensagem explícitos sejam biográficos ou de “tribunal”). A obra de Schumacher parece ser um filme hollywoodiano como qualquer outro, mas está longe de ser isso, ainda mais tendo em vista as voltas surpreendentes de sua recepção crítica.