Oscar, muito obrigada por contar essa história, que eu desconhecia, e por reestabelecer a verdade dos fatos.Sempre achei que o que aconteceu com Simonal foi uma grande injustiça, mas agora fiquei mais horrorizada ainda.
Espero que se faça justiça a Wilson Simonal, um dos maiores artistas brasileiros.
Fui fã do Jaguar, do Ziraldo e do Simonal. Do Simonal primeiro, quando adquiri o lp S’imbora, lançado em 1965. Um álbum primoroso, acho que o primeiro, e o melhor, que ele gravou. Um lindo repertório com arranjos magistrais de Lyrio Panicali, Erlon Chaves e Eumir Deodato. Sei desses detalhes porque música é o meu ramo. Sou agente produtor da big-band paulistana Banda Mantiqueira desde o seu surgimento. em 1992. E Wilson Simonal também foi fã da BM porque, mais de uma vez, já afastado dos palcos, foi ao Supremo Musical, casa noturna localizada na esquina da Consolação com Oscar Freire, para assistir a concertos desse notável grupo musical. É notável mesmo! Aconselho a quem gosta de música e não conhece a Banda Mantiqueira, que procure conhecer. Coincidentemente, Simonal e eu nascemos no mesmo dia 23 de fevereiro. Ele, em 1938 e eu, em 1941. É, sou coroa. O Pasquim surgiu depois do lp S’imbora. Fui, desde o seu surgimento, leitor assíduo. Aguardava com ansiedade sua chegada à banca de jornal localizada na esquina da Avenida Prestes Maia com rua Mauá a poucos metros da agência Metropolitana Luz, do Banco do Brasil, onde eu trabalhava nessa época. Outra coincidência é que Jaguar também trabalhou no Banco do Brasil, como eu. Só que em agência do Rio de Janeiro. Jaguar e Ziraldo foram inegavelmente talentosos mas não há como negar que ajudaram a difamar injustamente um dos maiores artistas brasileiros como bem aqui demonstra Oscar Filho. E o fato de terem recebido essas vergonhosas indenizações os iguala ao famigerado advogado petista, Greenhalg, um espertalhão que ganhou muito com essa prática desonesta.
Excepcional lembrança, Oscar! É aquela máxima “canalhas também envelhecem… e morrem!”, o que parece ser o caso.
Um amigo escritor me contou que a conta astronômica do Hospital Sírio Libanês, que não evitou a morte do Simona, foi paga por Fausto Silva e Hebe Camargo pois o brilhante cantor estava mais duro que pau de noivo.
Jaguar e seus companheiros de Pasquim colaboraram de forma "ativa" para acabar com a carreira (e a vida) do Simonal. Mas isto foi conseguido, também, com o SILÊNCIO de praticamente toda a classe artística da época. Silenciaram então, e muitos continuaram bem quietinhos depois.
Aliás,o desenho acima é do Henfil. Imagino que algo como o Pasquim hoje seria impossível,metade dos membros estaria lambendo gulosamente das botas do governe e a outra metade brigando com a primeira.
Talento e excesso de bebida (me refiro ao desenhista)...isso nunca deu certo... Se misturar ideologia de esquerda e falta de caráter, aí a coisa desanda de vez.
Verdade! E o talento pode ser simplesmente a maestria em mentir e enganar. Veja o Lula, talentoso nesse aspecto, chegado desde sempre numa cachaça (claro, depois de milionário, chegado também num vindo de 20 mil dólares, que misturou ideologia e o dom que recebeu de berço, a falta de caráter. Deu no que deu.
Parabéns pela coragem de publicar essa grande verdade. Jaguar como alguns do Pasquim, foram investidores, como bem rotulou esse tipo de gente, caetano, gil, ziraldo, chico buarqueetc, o exemplar Millor Fernandes.
Grande FDP, como a grande maioria desses metidos a intelectuais esquerdistas. A história do que esses merdas fizeram nesses anos todas merece ser contada como realmente aconteceu, para não reverenciamos heróis que não valem a merda que produzem.
Excelente lembrança, Oscar. Se é para falar, vamos falar tudo, inclusive o que ninguém quer ouvir. Devem haver outras histórias como essa de todo esse pessoal "bacana e do bem", que se fossem contadas, iriam provocar nojo.
Também assisti a esse documentário, e também a um filme chamado "Simonal", que é uma cinebiografia dele. Depois de assistir esses dois filmes, fiquei com a certeza de que o povo brasileiro perdeu um artista que podia dar a ele muita alegria.
Quando eu era bem criança Wilson Simonal era um fenômeno de sucesso. Conhecia suas músicas e desde pequena gostava dele. Passaram os anos e nunca mais vi Wilson Simonal. Quando fiquei adulta, ouvia comentários sobre ele ter sido dedo duro do regime militar. Ainda assim, considerei estranho o ostracismo dele. Quando assisti o documentário, pude juntar as peças do quebra-cabeça para perceber que a turma do Pasquim e os intelectuais da MPB destruíram a carreira do Simonal. A partir daí, pude entender que os intelectuais também são assassinos de reputação. Também espero que Simoninha reivindique o espaço dele na MPB e não permita que os herdeiros da inteligência carioca o use para assassinar reputações.
Eu vi o documentário, sensacional, mas o mais incrível é como o trabalho de enterrar o Simonal foi bem feito, coisa de profissional, eu pré-adolescente assistia aqueles festivais no Maracanãzinho (todo mundo assistia, não havia celular muito menos internet) e um programa que ele tinha na TV, e lembro que minha mãe assinava o Pasquim (que eu lia) como toda mulher esclarecida da classe média brasileira, aí a visão dele se esfumaçou na minha história, sumido, desaparecido, só voltou com esse documentario, eu não tinha a menor idéia, só lembrava de ter existido um Wilson Simonal que cantava "Moro num país tropical.....". É, fizeram um trabalho bem feito, e como bons progressistas que eram tenho certeza mesmo como o documentario mostrou que nunca tiveram uma gota de arrependimento ou piedade pela destruição que causaram, afinal, tudo pela CAUSA.
Bah! Que porrada corajosa, contunde, um contragolpe legítimo e no momento certo. Eu acho que essa tua “diatribe” emparelhou um pouco o jogo que pelo menos terminou sem desculpas e nos poupou de desculpas cínicas que só servem para aliviar a própria culpa.
👏🏼👏🏼👏🏼
Viva Simonal!
Que os filhos, Simoninha e Max, saibam colocar os “amigos” ( #sqn ) no lugar justo.
😀👍
Oscar, muito obrigada por contar essa história, que eu desconhecia, e por reestabelecer a verdade dos fatos.Sempre achei que o que aconteceu com Simonal foi uma grande injustiça, mas agora fiquei mais horrorizada ainda.
Espero que se faça justiça a Wilson Simonal, um dos maiores artistas brasileiros.
Mesmo que a justiça viesse para os filhos seria tarde demais. Uma pena
😢
Fui fã do Jaguar, do Ziraldo e do Simonal. Do Simonal primeiro, quando adquiri o lp S’imbora, lançado em 1965. Um álbum primoroso, acho que o primeiro, e o melhor, que ele gravou. Um lindo repertório com arranjos magistrais de Lyrio Panicali, Erlon Chaves e Eumir Deodato. Sei desses detalhes porque música é o meu ramo. Sou agente produtor da big-band paulistana Banda Mantiqueira desde o seu surgimento. em 1992. E Wilson Simonal também foi fã da BM porque, mais de uma vez, já afastado dos palcos, foi ao Supremo Musical, casa noturna localizada na esquina da Consolação com Oscar Freire, para assistir a concertos desse notável grupo musical. É notável mesmo! Aconselho a quem gosta de música e não conhece a Banda Mantiqueira, que procure conhecer. Coincidentemente, Simonal e eu nascemos no mesmo dia 23 de fevereiro. Ele, em 1938 e eu, em 1941. É, sou coroa. O Pasquim surgiu depois do lp S’imbora. Fui, desde o seu surgimento, leitor assíduo. Aguardava com ansiedade sua chegada à banca de jornal localizada na esquina da Avenida Prestes Maia com rua Mauá a poucos metros da agência Metropolitana Luz, do Banco do Brasil, onde eu trabalhava nessa época. Outra coincidência é que Jaguar também trabalhou no Banco do Brasil, como eu. Só que em agência do Rio de Janeiro. Jaguar e Ziraldo foram inegavelmente talentosos mas não há como negar que ajudaram a difamar injustamente um dos maiores artistas brasileiros como bem aqui demonstra Oscar Filho. E o fato de terem recebido essas vergonhosas indenizações os iguala ao famigerado advogado petista, Greenhalg, um espertalhão que ganhou muito com essa prática desonesta.
Excepcional lembrança, Oscar! É aquela máxima “canalhas também envelhecem… e morrem!”, o que parece ser o caso.
Um amigo escritor me contou que a conta astronômica do Hospital Sírio Libanês, que não evitou a morte do Simona, foi paga por Fausto Silva e Hebe Camargo pois o brilhante cantor estava mais duro que pau de noivo.
A defesa dele, anos depois, foi no programa da Hebe. Algo triste de ser visto!
Jaguar e seus companheiros de Pasquim colaboraram de forma "ativa" para acabar com a carreira (e a vida) do Simonal. Mas isto foi conseguido, também, com o SILÊNCIO de praticamente toda a classe artística da época. Silenciaram então, e muitos continuaram bem quietinhos depois.
Muitos que hoje dizem que silenciar é ser cúmplice.
Aliás,o desenho acima é do Henfil. Imagino que algo como o Pasquim hoje seria impossível,metade dos membros estaria lambendo gulosamente das botas do governe e a outra metade brigando com a primeira.
Eu não sabia que era do Henfil. Aliás, tive que tirar ele do documentário porque eu não achei e ali não dizia de quem era...
Não há como discordar dessa sua afirmação.
Assisti. Realmente deprimente...
Talento e excesso de bebida (me refiro ao desenhista)...isso nunca deu certo... Se misturar ideologia de esquerda e falta de caráter, aí a coisa desanda de vez.
Todos estão mortos...
Verdade! E o talento pode ser simplesmente a maestria em mentir e enganar. Veja o Lula, talentoso nesse aspecto, chegado desde sempre numa cachaça (claro, depois de milionário, chegado também num vindo de 20 mil dólares, que misturou ideologia e o dom que recebeu de berço, a falta de caráter. Deu no que deu.
Verdade.
Parabéns pela coragem de publicar essa grande verdade. Jaguar como alguns do Pasquim, foram investidores, como bem rotulou esse tipo de gente, caetano, gil, ziraldo, chico buarqueetc, o exemplar Millor Fernandes.
A gente não deveria parabenizar ninguém por dizer a verdade, mas assim é... Uma pena!
Grande FDP, como a grande maioria desses metidos a intelectuais esquerdistas. A história do que esses merdas fizeram nesses anos todas merece ser contada como realmente aconteceu, para não reverenciamos heróis que não valem a merda que produzem.
Excelente lembrança, Oscar. Se é para falar, vamos falar tudo, inclusive o que ninguém quer ouvir. Devem haver outras histórias como essa de todo esse pessoal "bacana e do bem", que se fossem contadas, iriam provocar nojo.
Também assisti a esse documentário, e também a um filme chamado "Simonal", que é uma cinebiografia dele. Depois de assistir esses dois filmes, fiquei com a certeza de que o povo brasileiro perdeu um artista que podia dar a ele muita alegria.
Nossa! Não tinha conhecimento dessa história! Tristes Trópicos :((
Quando eu era bem criança Wilson Simonal era um fenômeno de sucesso. Conhecia suas músicas e desde pequena gostava dele. Passaram os anos e nunca mais vi Wilson Simonal. Quando fiquei adulta, ouvia comentários sobre ele ter sido dedo duro do regime militar. Ainda assim, considerei estranho o ostracismo dele. Quando assisti o documentário, pude juntar as peças do quebra-cabeça para perceber que a turma do Pasquim e os intelectuais da MPB destruíram a carreira do Simonal. A partir daí, pude entender que os intelectuais também são assassinos de reputação. Também espero que Simoninha reivindique o espaço dele na MPB e não permita que os herdeiros da inteligência carioca o use para assassinar reputações.
Eu vi o documentário, sensacional, mas o mais incrível é como o trabalho de enterrar o Simonal foi bem feito, coisa de profissional, eu pré-adolescente assistia aqueles festivais no Maracanãzinho (todo mundo assistia, não havia celular muito menos internet) e um programa que ele tinha na TV, e lembro que minha mãe assinava o Pasquim (que eu lia) como toda mulher esclarecida da classe média brasileira, aí a visão dele se esfumaçou na minha história, sumido, desaparecido, só voltou com esse documentario, eu não tinha a menor idéia, só lembrava de ter existido um Wilson Simonal que cantava "Moro num país tropical.....". É, fizeram um trabalho bem feito, e como bons progressistas que eram tenho certeza mesmo como o documentario mostrou que nunca tiveram uma gota de arrependimento ou piedade pela destruição que causaram, afinal, tudo pela CAUSA.
Esqueceu do Henfil, a lembrança que eu tenho foi quem jogou mais pesado.
O Pasquim não era exatamente da minha época. Eu não acompanhei o trabalho dele no Pasquim.
Bah! Que porrada corajosa, contunde, um contragolpe legítimo e no momento certo. Eu acho que essa tua “diatribe” emparelhou um pouco o jogo que pelo menos terminou sem desculpas e nos poupou de desculpas cínicas que só servem para aliviar a própria culpa.
Valeu, Roberto!
O Mundo vive de injustiças. Detalhe: “de” injustiças. 😔