Quando a gente vê situações com figuras ridículas como esta ,que são um prato cheio para se fazer piadas,e nenhuma charge boa sobre o assunto na grande mídia é porque perdemos o que tínhamos de mais valoroso;o senso de humor.
O Brasil sempre foi uma desgraça, mas eu lembro de uma época em que ao menos havia um bom humor no ar. Não era um humor bobo tipo rir das desgraças do país, era um espírito mesmo alegre que já achei que o país tinha. Não sei se eu me tornei ranzinza, mas não vejo mais isso hoje na paisagem. Só rancor e ressentimento. Até nisso a gente anda por baixo.
Não é? Eu acho. Não sei se eu era outro, tinha outro olhar sobre a vida ou o Brasil tinha outro espírito. Hoje, acho que isso desapareceu um pouco. Sou do Rio e lembro quando mais jovem e sair muito com amigos, uma das coisas que a gente comentava era a sorte de sermos do Rio por tudo aquilo que a cidade proporcionava (ainda que a gente já tivesse que andar atento (já tinha assalto), era uma festa; de sair pra dançar direto, ir embora de madrugada e praia logo após pela manhã mesmo; dormir só à tarde; ver três shows de Tim Maia numa mesma semana em diferentes lugares; ir dançar funk no morro na Zona Zul, charme no subúrbio de Madureira e boates chiques em Ipanema e São Conrado, a cidade animada; Fernanda Abreu comentou a mesma coisa no filme sobre a Blitz: Ipanema era o máximo para um adolescente. (E era mesmo)). Hoje o Rio ou o Brasil têm astral para gerar alegria? A atmosfera é pesada. Não faria hoje metade do que já fiz tanto pela atmosfera ser outra, mais agressiva e sem animação, só rancor e guerra, como também pelo fato da cidade estar morta. Não sei o resto do Brasil, mas o Rio já bateu as botas há muito. Vai ter show de Madonna na praia de Copacabana em maio. Nunca fui fã, mas em outra época, iria com amigos pela bagunça. Hoje, se tivesse 17 anos com o Rio do jeito que está, não sairia de casa. Rip.
De certa forma a gente muda com o passar dos anos. A maturidade se apresenta e nosso enfoque passa a ser outro. Tenho a impressão de pessoas desesperançadas e cansadas dessas coisas ruins que nunca se resolvem - violência, sistemas de saúde e educação precários etc.
Outro dia pincei de um livro a seguinte frase: "No fundo, a história de um país alterna períodos de crise e de despreocupação, e é com certeza pela despreocupação que a crise pode nascer" (As lembranças, David Foenkinos).
A crise nasceu e cresceu por aqui e está difícil de voltar a fase da despreocupação. Nem com toda a propaganda do marqueteiro de turno. As pessoas já perceberam o engodo.
Não sei se é impressão minha, mas desconfio já haver um enfado aqui e ali em relação a Lula, Bolsonaro etc e a patinação improdutiva no nada que tem comprometido o Brasil além da conta há tempos 👇
Espero que esse enfado gere uma mudança de atitude, uma busca por outro tipo de político, outro tipo de ação. Como sugere o estagiário, começar com pequenos grupos que possam se expandir, ações pontuais que possam ser ampliadas.
As pequenas igrejas evangélicas fazem isso. Elas entraram no espaço deixado pelo Estado nas localidades periféricas. Não existe vácuo de poder, né? E as pessoas perceberam que têm que se ajudar sem esperar pela ação do Estado ausente.
Por Augusto de Franco (@augustodefranco) no Twitter em 30/03/24:
"Tomado por divisões e extremismos de toda ordem – não arrefecidos mesmo após quase 18 meses da mais acirrada e violenta disputa presidencial desde a redemocratização –, o Brasil precisa urgentemente de um centro democrático, moderado, responsável e viável eleitoralmente. Enquanto as principais forças se resumirem ao lulopetismo e ao bolsonarismo, sobretudo com seus respectivos radicais livres dispostos a deslegitimar qualquer esforço de diálogo e união, seguiremos em meio a escombros ideológicos e partidários. Não nos enganemos: nem o presidente Lula da Silva nem o antecessor, Jair Bolsonaro, dois líderes inegavelmente populares, serão capazes de inspirar valores e aspirações comuns à maioria dos brasileiros. Trata-se de uma tarefa especialmente complexa para um país fraturado e mais ainda para quem gosta, como eles, de usar dissensos como arma eleitoral." Do Editorial de hoje do Estadão. 👇
Pará também é recordista no ranking nacional de pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão, garimpo ilegal e grilagem de terras. É parte da Amazônia "Legal". Mas a primeira-blogueira não tá nem aí...
Assisti ontem o documentário na Netflix, com sub-título de Os vizinhos ao lado, onde conta a história do marido que matou a esposa e as duas filhas, pra poder viver com a amante. Lá algumas pessoas nas redes sociais, xingaram a família da moça morta e acusaram a moça de ser a responsável pelos atos cruéis do marido. Vendo esse vídeo da janja, nota-se que o ser humano apodreceu de tal forma, que poucos se importam como o outro está se sentindo ou vivendo, a busca por likes, por ser aceito no mundo virtual, ultrapassou o bom senso. Maníaco do Parque recebia cartas de mulheres na prisão, Guilherme de Pádua era assediado após matar Daniela Perez, e assim por diante. Janja nada mais é que uma personagem cruel, capaz de qualquer coisa para limpar a imagem de seu velho, nem que para isso precise fingir gostar de pobre e que vive num país maravilhoso governado por um deus maravilhoso, e envolta de suas facetas, 35% de retardado aplaudindo a esposa do pais dos pobres.
janja toda dondoca faz live num barco falando que a COP será linda, quando até um orangotango bem treinado sabe que belem é uma das capitais com pior índice de saneamento básico do país e q não tem estrutura pra receber nem 1/3 da delegação da COP. mas vamos ganhar like no insta!
👇
e todo mundo sabe o que o lula quis fazer com o marco do saneamento, né? o PT não pode ver obra de infraestrutura que já quer se apossar.
👇
Enquanto outro no mesmo Twitter, em 26/03/24, sobre a Janja navegante:
Violência se alastra país afora, moradores de rua e viciados espalhados, falta vacina para
dengue e medicamento para hanseníase, 100 nilhões despejando esgoto sem tratamento na natureza.
Não consigo achar este tipo de interação aceitável.
Historicamente umas das piores regiões afetadas pela Dengue (2023 e 2024). Cidade problemática com quase 14% de analfabetos. É o B no jetski e o churrasco na lancha enquanto a COVID19 matava todo mundo. L e EsbanJANJA fazendo as mesmas cagadas que B em tudo. Querer ser influencers e não governar.
E depois de mais de uma década do governo Petê, do mensalão, do petrolão e das tentativas de golpe do partido.
E Pingão ocupado em atacar Israel, defender Putin e mandar Zelensky deixar mesmo com seu chapa a parte do território da Ucrânia que o delinquente já roubou.
Ordinário
Como o Brasil.
Se Janja navega sobre 14% de analfabetos, somos um país ordinário.
Elba, não vejo escapatória. Lodo. Viscoso. Vesuvio de merda. Nao há alternativa senão Guarulhos. Uma versão moderna de Vidas Secas onde até o pacato Uruguai é Sul Maravilha.
Pô bicho, não esculacha assim as coroas. A minha tbem tá quase nessa idade e sou 10 mais velho, mas a minha não esbanja e tem consciência do ridículo. E tbem não tenho lancha. PS: saudades da Dona Ruth Cardoso.
Quando a gente vê situações com figuras ridículas como esta ,que são um prato cheio para se fazer piadas,e nenhuma charge boa sobre o assunto na grande mídia é porque perdemos o que tínhamos de mais valoroso;o senso de humor.
O Brasil sempre foi uma desgraça, mas eu lembro de uma época em que ao menos havia um bom humor no ar. Não era um humor bobo tipo rir das desgraças do país, era um espírito mesmo alegre que já achei que o país tinha. Não sei se eu me tornei ranzinza, mas não vejo mais isso hoje na paisagem. Só rancor e ressentimento. Até nisso a gente anda por baixo.
Carlos, você não está ranzinza. Ou todos nós estamos. Realmente já vivemos tempos de uma maior leveza, de um espírito mais divertido.
Não é? Eu acho. Não sei se eu era outro, tinha outro olhar sobre a vida ou o Brasil tinha outro espírito. Hoje, acho que isso desapareceu um pouco. Sou do Rio e lembro quando mais jovem e sair muito com amigos, uma das coisas que a gente comentava era a sorte de sermos do Rio por tudo aquilo que a cidade proporcionava (ainda que a gente já tivesse que andar atento (já tinha assalto), era uma festa; de sair pra dançar direto, ir embora de madrugada e praia logo após pela manhã mesmo; dormir só à tarde; ver três shows de Tim Maia numa mesma semana em diferentes lugares; ir dançar funk no morro na Zona Zul, charme no subúrbio de Madureira e boates chiques em Ipanema e São Conrado, a cidade animada; Fernanda Abreu comentou a mesma coisa no filme sobre a Blitz: Ipanema era o máximo para um adolescente. (E era mesmo)). Hoje o Rio ou o Brasil têm astral para gerar alegria? A atmosfera é pesada. Não faria hoje metade do que já fiz tanto pela atmosfera ser outra, mais agressiva e sem animação, só rancor e guerra, como também pelo fato da cidade estar morta. Não sei o resto do Brasil, mas o Rio já bateu as botas há muito. Vai ter show de Madonna na praia de Copacabana em maio. Nunca fui fã, mas em outra época, iria com amigos pela bagunça. Hoje, se tivesse 17 anos com o Rio do jeito que está, não sairia de casa. Rip.
De certa forma a gente muda com o passar dos anos. A maturidade se apresenta e nosso enfoque passa a ser outro. Tenho a impressão de pessoas desesperançadas e cansadas dessas coisas ruins que nunca se resolvem - violência, sistemas de saúde e educação precários etc.
Outro dia pincei de um livro a seguinte frase: "No fundo, a história de um país alterna períodos de crise e de despreocupação, e é com certeza pela despreocupação que a crise pode nascer" (As lembranças, David Foenkinos).
A crise nasceu e cresceu por aqui e está difícil de voltar a fase da despreocupação. Nem com toda a propaganda do marqueteiro de turno. As pessoas já perceberam o engodo.
Acho que já perceberam, sim.
Não sei se é impressão minha, mas desconfio já haver um enfado aqui e ali em relação a Lula, Bolsonaro etc e a patinação improdutiva no nada que tem comprometido o Brasil além da conta há tempos 👇
Espero que esse enfado gere uma mudança de atitude, uma busca por outro tipo de político, outro tipo de ação. Como sugere o estagiário, começar com pequenos grupos que possam se expandir, ações pontuais que possam ser ampliadas.
As pequenas igrejas evangélicas fazem isso. Elas entraram no espaço deixado pelo Estado nas localidades periféricas. Não existe vácuo de poder, né? E as pessoas perceberam que têm que se ajudar sem esperar pela ação do Estado ausente.
Por Augusto de Franco (@augustodefranco) no Twitter em 30/03/24:
"Tomado por divisões e extremismos de toda ordem – não arrefecidos mesmo após quase 18 meses da mais acirrada e violenta disputa presidencial desde a redemocratização –, o Brasil precisa urgentemente de um centro democrático, moderado, responsável e viável eleitoralmente. Enquanto as principais forças se resumirem ao lulopetismo e ao bolsonarismo, sobretudo com seus respectivos radicais livres dispostos a deslegitimar qualquer esforço de diálogo e união, seguiremos em meio a escombros ideológicos e partidários. Não nos enganemos: nem o presidente Lula da Silva nem o antecessor, Jair Bolsonaro, dois líderes inegavelmente populares, serão capazes de inspirar valores e aspirações comuns à maioria dos brasileiros. Trata-se de uma tarefa especialmente complexa para um país fraturado e mais ainda para quem gosta, como eles, de usar dissensos como arma eleitoral." Do Editorial de hoje do Estadão. 👇
Um Brasil que já foi e um Rio mais ainda. Sem nem mencionar a imprensa.
👇
https://substack.com/profile/190187571-carlos-matta/note/c-53908039?r=358do3
essa pessoa desperta em mim sentimentos de profunda repulsa, raiva, vergonha alheia, tristeza e resignação...
NoJanja.. Ew!
Pará também é recordista no ranking nacional de pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão, garimpo ilegal e grilagem de terras. É parte da Amazônia "Legal". Mas a primeira-blogueira não tá nem aí...
Assisti ontem o documentário na Netflix, com sub-título de Os vizinhos ao lado, onde conta a história do marido que matou a esposa e as duas filhas, pra poder viver com a amante. Lá algumas pessoas nas redes sociais, xingaram a família da moça morta e acusaram a moça de ser a responsável pelos atos cruéis do marido. Vendo esse vídeo da janja, nota-se que o ser humano apodreceu de tal forma, que poucos se importam como o outro está se sentindo ou vivendo, a busca por likes, por ser aceito no mundo virtual, ultrapassou o bom senso. Maníaco do Parque recebia cartas de mulheres na prisão, Guilherme de Pádua era assediado após matar Daniela Perez, e assim por diante. Janja nada mais é que uma personagem cruel, capaz de qualquer coisa para limpar a imagem de seu velho, nem que para isso precise fingir gostar de pobre e que vive num país maravilhoso governado por um deus maravilhoso, e envolta de suas facetas, 35% de retardado aplaudindo a esposa do pais dos pobres.
Saudades da Dona Ruth Cardoso.
Sensacional Danilo!
Você se supera a cada postagem
Só precisa aparecer mais aqui no NEIM
Danilo , essa foi tua melhor crônica do ano !
Janja patética no bananal !
Esse post já vale só por ter recuperado a inacreditável Nana Gouveia
🤣🤣🤣
O Brasil é um duelo de gente sem noção
Publicado no Twitter em
27/03/24:
janja toda dondoca faz live num barco falando que a COP será linda, quando até um orangotango bem treinado sabe que belem é uma das capitais com pior índice de saneamento básico do país e q não tem estrutura pra receber nem 1/3 da delegação da COP. mas vamos ganhar like no insta!
👇
e todo mundo sabe o que o lula quis fazer com o marco do saneamento, né? o PT não pode ver obra de infraestrutura que já quer se apossar.
👇
Enquanto outro no mesmo Twitter, em 26/03/24, sobre a Janja navegante:
Violência se alastra país afora, moradores de rua e viciados espalhados, falta vacina para
dengue e medicamento para hanseníase, 100 nilhões despejando esgoto sem tratamento na natureza.
Não consigo achar este tipo de interação aceitável.
XXXXXX
Pois é
"COROA INCHADA" HAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHHAHAHAHAHAH é muito bom! É pra isso que eu assino o NEIM.
Coroa inchada? Não achei não! Não sou petista, mais achei de muito mau gosto essa referência feita a mulher
Ele está se referindo ao ego...
Historicamente umas das piores regiões afetadas pela Dengue (2023 e 2024). Cidade problemática com quase 14% de analfabetos. É o B no jetski e o churrasco na lancha enquanto a COVID19 matava todo mundo. L e EsbanJANJA fazendo as mesmas cagadas que B em tudo. Querer ser influencers e não governar.
Repetindo em alto e bom som:
14% DE ANALFABETOS.
Repetindo:
14% DE ANALFABETOS.
Em 2024, século XXI.
Eis o Brasil
E depois de mais de uma década do governo Petê, do mensalão, do petrolão e das tentativas de golpe do partido.
E Pingão ocupado em atacar Israel, defender Putin e mandar Zelensky deixar mesmo com seu chapa a parte do território da Ucrânia que o delinquente já roubou.
Ordinário
Como o Brasil.
Se Janja navega sobre 14% de analfabetos, somos um país ordinário.
A cuidadora do Sapão deveria passar uns dias com os yanomamis. Mas vai é turistar
Essa quadrúpede vai ser presidente. Vai concorrer com a Michelle. O bananal transbordará do mais lodoso estrume.
Não joga praga! Vai que pega.
Elba, não vejo escapatória. Lodo. Viscoso. Vesuvio de merda. Nao há alternativa senão Guarulhos. Uma versão moderna de Vidas Secas onde até o pacato Uruguai é Sul Maravilha.
Pô bicho, não esculacha assim as coroas. A minha tbem tá quase nessa idade e sou 10 mais velho, mas a minha não esbanja e tem consciência do ridículo. E tbem não tenho lancha. PS: saudades da Dona Ruth Cardoso.
Achei que a dona está até mais discreta em comparação com outros vídeos da tal!!! Mas não deixa de ser uma oportunista ridícula e sem caráter.
Uma descrição perfeita da situação