#LigaçõesPerigosas - O Instituto Brasil-Palestina e a propaganda terrorista no Brasil
Presidente do IBRASPAL é irmão de um terrorista do Hamas, pratica discurso de ódio nas redes e é protegido pelo Itamaraty.
Uma das principais fontes de narrativas em favor do terrorismo é um certo Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL), vice-presidido pelo radical Sayid Marcos Tenório. Mas quem mergulha na hierarquia do Instituto descobre que acima de Tenório existe a figura um pouco mais discreta de Ahmad Shehada. O médico palestino de 58 anos, foi recentemente detido pelas autoridades policiais do Panamá durante uma escala de um voo, suspeito de participar de atividades terroristas. Pudera! Ahmad é irmão de ninguém menos que Salah Shehada, um dos co-fundadores e líderes das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço militar do grupo terrorista Hamas, eliminado por Israel em 2002.
A detenção de Ahmad no aeroporto de Tocumen, em março do ano passado, gerou celeuma em sites de esquerda, que denunciaram uma suposta participação da CIA e de Israel no ato. Ahmad passou 32 horas sob interrogatório, e acabou sendo liberado após a intervenção do Itamaraty junto ao governo panamenho, o que caracteriza um privilégio do Governo Federal para Shehada, concedido sabe Deus por qual razão.
Uma busca rápida pelo Twitter do presidente do IBRASPAL nos permite concluir que apesar de ser menos chamativo que seu vice, suas opiniões são tão radicais quanto:






Desumanização de judeus, chamado à violência e relativização do Holocausto. Está tudo aí, contido em apenas meia dúzia das centenas de publicações de um indivíduo que, assim como Sayid Tenório, circula livremente por entre políticos brasileiros e influenciadores de mídia. Até a CNN Brasil comprou o presidente do IBRASPAL pelo seu valor de face, apresentando-o como um “militante dos direitos humanos” em uma matéria sobre sua detenção no Panamá.
Mas tudo que é ruim pode piorar. Entre as atividades do IBRASPAL está a de financiar artigos acadêmicos que façam a ilação entre sionismo e nazismo:
Esta é apenas uma das maneiras como o IBRASPAL propaga as narrativas que fundamentam o antissemitismo no Brasil. É parte daquilo que se chama academicamente de astroturfing — o uso de falsos movimentos populares que se dedicam a influenciar a opinião pública e que são quase sempre financiados por corporações ou entidades governamentais para manipular e deformar a opinião pública. E é o que explica a existência de incontáveis “coletivos” com nomes chamativos, mas cujos participantes e financiadores se mantêm ocultos.
A capilaridade do IBRASPAL já lhe abriu as portas do ministério das Relações Institucionais. É o que prova a postagem de Alexandre Padilha, titular da pasta, do encontro dele com a dupla Ahmad & Sayid em Brasília, apenas dois dias antes dos bárbaros ataques de 7 de outubro:
Grave, gravíssimo.
E a oposição ?
Com essa oposição esse governo nada de braçada …
Estamos SEMPRE do lado errado.